Sabia que...

afinal a Leonor Cheis é Arquitecta...paisagista? (Ver post "nem tudo é mau").
Quando me deparo com estas coisas, é que percebo (será que percebo?) como "arquitecto camarário" é mesmo um idiota ignorante.
A Srª Arquitecta além de ser paisagista ainda é outras coisas...ver, para quem tiver curiosidade:
http://5dias.net/2009/02/10/comissao-de-honra-de-antonio-costa/
e também
http://arquitectura.pt/forum/f10/lisboa-plano-de-pormenor-da-matinha-risco-npk-11514.html
Há cada coincidência...
Calma, os passarinhos continuam a cantar, o planeta a rodar, o Sol a nascer todos os dias e o ser humano a ser o mesmo desde o tempo de Adão e Eva...

Novidades no blogue

A votação terminou, mas já há outra votação aqui à direita. Participa.

Decidimos colocar aqui do lado direito um contador que nos vai lembrando o número de dias a que estamos a aguardar a resposta à carta que enviámos ao Sr. Presidente.

Aguardemos, sentados...

A VOTAÇÃO TERMINOU

Conforme puderam constatar a votação à questão colocada terminou à hora prevista.
Os resultados foram arrasadores! A participação atingiu níveis quase comparáveis às eleições para a Ordem dos Arquitectos (e nós não cobramos quotas obrigatórias a ninguém). Toda a equipe de redacção do Blogue está satisfeita.

À questão colocada:
"Está de acordo que os Arquitectos das Câmaras Municipais sejam obrigados a pagar quotas à Ordem?"

Houve uma participação esmagadora de 58 visitantes.
9 (15%) votaram que sim - Está tudo bem. Devem ser os Arquitectos a pagar do seu bolso.
20 (34%) votaram que não - A Ordem não lhes interessa e não deviam pagar nada à Ordem.
29 (50%) Votaram que deviam ser as Câmaras a pagar a sua quota à Ordem.

Estamos satisfeitos e ficamos a aguardar a vossa análise e comentários a estes resultados.

O "Turista acidental" teve um acidente

Lamentamos, mas o "Turista acidental" foi apanhado na curva do "Conselho de redacção" deste Blogue, e viu o seu comentário ao post "Um ser estranho" ser eliminado.
Sinceramente, lamentamos, mas como respeitamos todos aqueles (poucos) que se atrevem, têm a coragem ou a lata, ou a pachorra..., de comentar o que aqui é escrito, aqui vai o seu comentário (a um post que já não existe) com as nossas desculpas:

«O Turista Acidental»

Meu caro Arquitecto da CML.
De facto, temos MEDO!
Temos medo, porque o 25 de Abril, quando foi feito, não foi para todos.
O 25 de Abril foi feito para deitar abaixo um sistema político baseado na ditadura, para passarmos a uma falsa democracia, em que é corrente a expressão: ou estás connosco ou estas contra nós.
Meu caro Arquitecto da CML, como anteriormente afirmei, sinto-me um Turista Acidental, porque cheguei à arquitectura por vocação e sentimento e deparei com tudo menos arquitectura.
Já agora uma sugestão. Em vez de retirar palavras do Dicionário da Língua Portuguesa, porque não incluir definitivamente a palavra (expressão) Governo Sobra: Forma subtil que os governantes adoptaram para poder exercer a ditadura e opressão sobre o povo.

A última oportunidade

Como podem ver a votação a decorrer na margem à direita está a poucas horas de encerrar.
Isto é uma coisa automática e vai mesmo encerrar àquela hora. Por isso não deixem de votar.
O vosso voto aqui é quase tão importante como o vosso voto para a Ordem dos Arquitectos...é fundamental, importantíssimo.
Os portugueses gostam de votar, vocês gostam de votar, eu gosto de votar...ao votarmos nós sentimos que somos importantes!
Este Blogue em solidariedade com o País, com a Ordem, com a Câmara, com as Juntas de Freguesia, com o Parlamento Europeu e com tudo aquilo que vos passar pela cabeça...vai continuar a promover este Direito que todos temos de votar. Portanto, quando esta votação terminar nós iremos inventar outra votação.
Nós queremos o vosso bem e o vosso voto.
Nós queremos que vocês se sintam importantes e pensem que a vossa opinião tem valor.
Votem, votem, votem...

A PERGUNTA DA SEMANA

Será justo (ou legal) que um Arquitecto camarário, que não pratica actos de Arquitectura na Câmara, seja obrigado a pagar quotas à Ordem dos Arquitectos?

Acidente de percurso

Como alguns visitantes devem ter reparado, houve um post intitulado "Um ser estranho" que foi retirado.
Julgo dever dar uma satisfação a todos vós.
O ocorrido deveu-se ao "Conselho de redacção" deste Blogue ter considerado o referido post muito violento e problemático na actual conjuntura.
Eu encetei negociações para a sua republicação...
Vamos ver o que dá.
Há uma parte de mim que diz que sim...há outra que diz que não! Ainda não sei qual vai vingar.

Opiniões inconvenientes

Perante o Governo que temos, a Ordem que temos, a Câmara que temos, o Provedor que temos...enfim..., a sociedade que temos.

Qual a sua opinião sobre retirar do dicionário as seguintes palavras e/ou expressões:

"VERGONHA" - "Hoje em dia já não há vergonha!"
"VERGONHA NA CARA" - "Estes tipos não têm vergonha na cara!"
"POUCA VERGONHA" - "Tudo isto é uma pouca vergonha!"
"LATA" - "É preciso é ter lata!"
"BOM SENSO" - "Nesta situação o que era preciso era bom senso!"

Aceito propostas e opiniões para outras palavras e expressões a retirar do léxico português no Acordo Ortográfico.

A propósito da solidão

José Régio escrevia assim.
E não tinha Ordem dos Arquitectos, nem Câmara Municipal, nem Provedor de Justiça, nem...
Porque se tivesse, o poema ainda tinha saído melhor.
Que pena tenho eu, em não ser poeta...e ser um simples Arquitecto...

Domingo

Hoje é Domingo e eu gosto do Domingo...

O Domingo é o primeiro dia da semana! É o dia da Ressurreição de Jesus Cristo!
O único grupo organizado a que pertenço (não há ninguém perfeito), é uma seita religiosa que tem a mania de celebrar a ressurreição de Jesus Cristo todos os Domingos. Essa seita, já teve melhores dias, hoje é odiada pelos media e pelos políticos de uma forma escandalosa, diria mesmo, quase xenófoba.
Para quem não sabe, a seita chama-se Igreja Católica Apostólica Romana, e tem um “líder” que é considerado, pelos media e pelo poder, uma pessoa completamente retrógrada. Eu não acho que isso seja assim... paciência, cada um com a sua opinião, e além disso... hoje é Domingo!

Eu gosto do Domingo! O Domingo é o dia em que a generalidade das pessoas se aproxima mais daquilo que é. Depois de uma semana a suportar pessoas de quem não se gosta, o Domingo é aproveitado para ser passado junto de quem mais se gosta:
O homem divorciado vai almoçar, passear,... etc. com o seu único e adorável filho que vive a semana toda com a sua ex, enche-o de mimos, carinho e “amor”;
o filho que esteve a semana toda a aturar a "cota" vai passar o Domingo com o Pai que é um tipo fixe, que o enche de mimos e o deixa fazer tudo o que quer;
a ex, aproveita o Domingo para passar com o seu novo companheiro, liberta do chato do filho que teve de aturar a semana toda. Eu gosto do Domingo!!!

O Domingo faz as pessoas felizes. Depois de uma semana de trabalho horroroso e chato as pessoas aproveitam o Domingo para fazerem aquilo que realmente gostam de fazer. O Domingo é o dia em que a generalidade das pessoas é mais verdadeira, mais honesta, menos egoísta...Durante a semana são os negócios, as aldrabices, as mentiras, as falsas modéstias, os interesses, a profissão, o politicamente correcto, o trabalho...ao Domingo pelo contrário, os valores são outros, a amizade, a familia, a frontalidade, a simplicidade, o lazer... Eu gosto do Domingo!

Aos Domingos, os gabinetes de Advogados e Juristas, os Tribunais, a Assembleia da República, a Câmara Municipal... estão fechados! Eu gosto mesmo do Domingo!

Foi num Domingo que o meu filho nasceu. Eu gosto mesmo muito do Domingo!!!

O Domingo apenas tem um senão, mas a culpa não é dele, mas sim dos políticos: PORQUE É QUE OS POLÍTICOS NÃO SE CALAM AO DOMINGO?
Devia ser feita uma Lei que proibisse os políticos de falarem ao Domingo porque eu tenho Direito ao Domingo.

Este Blogue nasceu ao Domingo. Eu gosto do Domingo!!!

A Solidão

Hoje, sinto-me só.
Deu-me para a nostalgia e decidi pegar num livro de poesia.

Após duas semanas a escrever para este Blogue e perante alguns (poucos) comentários encontrei um velho, incrível e espectacular poema, que todos vocês já ouviram ou leram, e que representa bem (muito bem) o meu estado de alma.

Leiam até ao fim, devagar, pensem, e se vos apetecer ou quiserem, digam alguma coisa, se não vos apetecer ou não quiserem, mantenham-se calados...como de costume.

................

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!

Cântico Negro de José Régio

Histórias de Arquitectos (1)

Há muitos anos atrás, na Câmara Municipal da Capital do Reino, um velho Arquitecto, meio adormecido, consultava o seu mail (uma novidade promovida pela edilidade em substituição do famoso Solitaire) enquanto aguardava a chamada para mais um atendimento.
O telefone tocou, interrompendo a sua consulta do mail, - que continha dezenas de actividades inúteis de promoção do Município - a anunciar que o seu atendimento tinha chegado e se encontrava na mesa 21.
Lentamente, e com ar incomodado, - não era pessoa simpática e não gostava de ser interrompido - pegou no processo, levantou-se e dirigiu-se aos elevadores passando pelos colegas encaixados entre armários – na altura, há muitos anos atrás, a moda era o “open space” – e pensou com os seus botões: “Ainda gostava de perceber o que está esta gente toda a fazer aqui? No fundo, o mesmo que eu. Coitados, tinham que sobreviver. Se não fosse aquilo que fariam? Pedir esmola?”
As antigas paredes, do anterior edifício da Câmara, tinham sido substituídas por modernos head-phones. A sociedade daquele tempo vivia a embriaguez da tecnologia.
O elevador não demorou. “Que espectáculo! Não é normal! Por vezes demora cinco minutos...”
A porta do elevador abriu-se e lá dentro uma empregada de limpeza com ar de alcoólica e o seu carrinho com material de limpeza ocupava 40% do espaço, ao lado uma “menina” pequenina e bonitinha tinha um carro cheio de processos que ocupava outros 40% do espaço e ao canto um jovem engravatado – tinha ar de Dr. – ocupava o restante espaço. Com alguma dificuldade o velho Arquitecto lá conseguiu entrar e carregar no botão do 3º andar.
O elevador foi directo - coisa rara – para o seu destino. “Hoje o dia estava a correr bem.”
O velho Arquitecto, que não era tão velho como parecia, deslocou-se lentamente em direcção da sala de atendimento. Era um espaço amplo, também em open space – desta forma todos podiam ver e ouvir o que se passava – porque naquele tempo a corrupção era um dos maiores problemas sociais e havia que combatê-la. Havia um clima de suspeição permanente e a forma adoptada para resolver o problema tinha sido controlar todos os passos de funcionários e requerentes.
Chegado à mesa 21, o Arquitecto... “Uhau!”

(A "Histórias de Arquitectos" continua dentro de alguns dias)

1000 VISITAS

São tantos os problemas que me tinha esquecido deste número redondo. 1000 visitas em menos de duas semanas.
Ficou acima das nossas melhores espectativas mas com a vossa colaboração pode ser muito melhor. Participem e divulguem aos vossos amigos a existência deste Blogue. Será melhor e mais interessante para todos nós.

Uma vida de (Arqui)treta

Há dias assim. Uma chatice. Só problemas, problemas, problemas...
Um país complicado, complexado, cheio de problemas, problemas, problemas...
Uma Câmara que é um desastre e está cheia de problemas, problemas, problemas...
Pessoas ciumentas, invejosas, egoistas, cheias de problemas, problemas, problemas...
Advogados e juristas sempre prontinhos a resolver os nossos problemas, problemas, problemas...
Porque é que não acabam com eles? Sim, com os juristas e advogados. Estou farto, farto, fartinho dessa gente.
Hoje não é mesmo dia. Depois de todos os meus problemas ainda tive que levar com aquilo? É demais. Estou cansado.
Chefinha. CHEFINHA! Oi, tenho que voltar lá porque hoje não ouvi nada. Nem das bicicletas falaram (julgo eu).
Nem tudo é negativo. As companhias do lado eram simpáticas mas, tirando isso, aquele lugar anda muito mal frequentado.
Até o retroprojector estava cheio de problemas, problemas, problemas...
Vou beber um cházinho, tomar um comprimido ou melhor ainda, ler um bocadinho do JA 233 e espero dormir um pouco melhor (Ontem não li o JA 233 e dormi muito mal).
Amanhã o dia não promete ser grande coisa. Uma boa noite e um bom dia para todos os visitantes.
Espero que dentro em breve os Posts comecem a ter um pouco mais de qualidade.
Desculpem, mas há dias assim, cheios de problemas, problemas, problemas...

Resposta antecipada

Eu tinha prometido a mim mesmo que até ao fim do Mês de Março não iria comentar os comentários. Porém, como já devem ter reparado, eu não sou pessoa de palavra, sou Arquitecto camarário! E Arquitecto camarário não é pessoa em quem se confie.

Isto vem a propósito do comentário feito por um individuo(a) que se intitula "O Espectador Comprometido" que levanta a suspeição (hoje em dia na moda) sobre o facto de eu "O Arquitecto" alguma vez ter feito algum Projecto.

Afirmo aqui, solenemente, que fiz sim senhor, e com muita honra!

E, digo mais, eu sou ignorante, mas ainda sei que o nome que usou para o seu comentário - O espectador comprometido - é o título de um livro, brilhante, de Raymond Aron, um judeu francês, digno, que não ia na conversa da ordem - ou moda - instituída, por Jean-Paul Sartre, na sociedade francesa do século XX.

O uso do nome foi pura coincidência ou intencional?

Espero que apareçam mais Espectadores...

O voto é a arma do Arquitecto!

Como vimos nas últimas eleições para a Ordem dos Arquitectos, o voto é a única arma que nos resta.
Não te esqueças, de forma livre, participa na votação que está em curso aqui mesmo do lado direito, usa o teu direito de voto pois só faltam cinco dias para terminar a votação.

Tesourinhos deprimentes

Há uns bons anos atrás um colega Arquitecto, a praticar actos de Arquitectura no então chamado IPPAR, emitiu um parecer sobre um projecto da minha autoria que dizia o seguinte:

"O projecto em análise propõe para o local um edifício de três pisos, quanto a nós a proposta densifica a zona e deverá ser alterada para cinco pisos" É verdade! Não era gralha.

Mais à frente e a terminar o seu acto de Arquitectura dizia: "O projectista propôe a construção de um monolito de ambiência tradicional e quanto a nós deveria ser proposto, para o local, um arquétipo contemporâneo valorativo." Entenderam? Era isto mesmo que dizia o parecer.

Isto sim, é verdadeira Arquitectura... deprimente. Os seus superiores concordaram!

E eu, ignorante, como sempre, não sabia que tinha proposto tal coisa, e logo um monolito de ambiência tradicional. Uma pessoa faz cada coisa...

Sabia que...

a justificação da Ordem dos Arquitectos, para obrigar os arquitectos camarários a estarem inscritos na Ordem e terem as suas quotas em dia, baseia-se no facto destes praticarem "actos de Arquitectura" na Câmara?

No entanto, existem inúmeros arquitectos na Câmara que estão há anos em funções e cargos em que não lhes é pedida a prática de qualquer "acto de Arquitectura". Estou a referir-me a cargos de chefia, formação, informática, etc.

Mas, mesmo estes, são obrigados a estarem incritos e pagarem as quotas, incorrendo nas mesmas sanções que qualquer outro Arquitecto. São Arquitectos Camarários e ponto final!

Quem diz que o Circo não tem graça?

O circo começou, no governo, na oposição, na Ordem, na CML…
Começou?
Não, é um mero continuar … só mudaram as personagens…

E eu que até acreditava em alguns…
E eu que até pensava que agora é que isto ia mudar…

“- Já devias ter juízo, quanto mais não seja pela idade que tens!”, (diz o outro)
Limito-me a responder:
Tu pá, tu não “Minerva”...



Este Post é comentário d'Abelha Mestra ao "Dias sem graça".

Esta foi a primeira contribuição, para este Blogue, de muitas que virão, d'Abelha Mestra.
O nosso obrigado.

A PERGUNTA DA SEMANA

Os Arquitectos que desempenham funções nas Câmaras não podem trabalhar fora das Câmaras por incompatibilidade!
Não deveriam ser compensados economicamente por isso?

INACREDITÁVEL !

Ainda não consegui esquecer o roubo a que o meu clube foi sujeito. É INACREDITÁVEL!

A sério, juro que não queria falar mais do JA 233, mas este final ultrapassa em muito a minha capacidade de ficar calado.
Senhores e senhoras - Intelectuais, inteligentes e cultos - da Ordem dos Arquitectos, podem-nos explicar que porcaria (estou a tentar ser educado) é aquela que se encontra na página 106?
Esta porcaria de artigo nem a revista "Maria" publicava!
Como é que os senhores não têm vergonha?
É preciso ter "muita lata" para andarem a publicar este vómito num Jornal(Revista) de Arquitectura que, sou eu e muitos outros, como eu, que pagamos, ao mesmo tempo que andam a contratar "Gabinetes de Advogados" para nos penhorarem os nossos bens e extorquirem o nosso pouco dinheiro.
Para que é que precisam de dinheiro? É para gastarem assim?
Não obrigado!
Como é que v. Exas. permitiram e promoveram a publicação de um artigo xenófobo, racista e infelizmente, com tão mau gosto?

Já estou a esquecer o roubo a que o Sporting foi sujeito, prometo que não falo mais do JA 233... Mas não se esqueçam que é óptimo para adormecer...

Dias sem graça

Hoje, estou mesmo chateado,... desculpem, aborrecido. O meu Sporting acabou de ser roubado vergonhosamente.
Enfim...já vou estando habituado a ser roubado, enganado... no serviço, na Ordem, nas finanças, na politica, porque não também no futebol?

Eu tinha intenção de escrever sobre o artigo do colega Manuel Graça Dias que se encontra na pagina 106 da JA 233, mas este não é decididamente o melhor dia.

O colega Manuel Graça Dias fez o seu anúncio com recortes de anúncios e sob o titulo "Os três desejos do Chico Porco", e eu fiquei cheio de certezas e dúvidas sobre o conteúdo deste anúncio.

Certezas:
Quem fez este anúncio é completamente anormal!
Quem publicou este anúncio numa revista de Arquitectura não sabe o que anda a fazer neste Planeta.
Este anúncio é xenófobo, racista e em termos sociais, extremamente criticável.

Dúvidas:
Foi mesmo o Manuel Graça Dias que fez esta porcaria?
Manuel Graça Dias é Arquitecto?
Ele chama-se Manuel Graça Dias ou Manuel Dias sem Graça?

Além do referido parece-me que o dito Manuel Graça Dias tem alguns problemas de visão, vocabulário e leitura (Será que tirou Arquitectura na Independente?)

"Abre os olhos meu! E para a próxima vê lá se distingues a loura da mulata...(És daltónico ou analfabeto? A Loura é a do anúncio de cima, à qual não tapaste o número de contacto - 91 910 44 55) pelo andar da carruagem tu nos teus projectos deves pôr o fogão na casa de banho e a sanita no lugar da mesa de cabeceira."

Mas que riqueza de vocabulário...! Uma Bruta moradia...Um Bruto Mitsubishi...Uma Bruta loura... Enfim... Uma Bruta parvoíce de mau gosto, escrita por um Bruto parvo e publicada por um Bruto grupo de idiotas.

A linguagem e o conteúdo é ordinário, eu diria mesmo, rasca, e não é digna de uma pessoa que usa o titulo de Arquitecto. A Ordem dos Arquitectos deveria tomar medidas... será que apanhou estes tiques ordinários quando fez o projecto dos Banhos de S. Paulo pelo contacto próximo com o Cais do Sodré?

Parece-me que o referido "Chico Porco" não é ele próprio, o Manuel Graça Dias, pois julgo que ele se considera bem mais acima. Deve viver na Lapa ou será na Quinta do Patiño?

Estou mesmo ofendido com este anúncio, principalmente, porque vivo num T1 no Cacém e julgo que isto é um ataque feroz e ofensivo ao Chico, que é o meu vizinho do 3º esquerdo que trabalha em Benfica.

Por último, alguém me pode explicar o que é "trensetter"?

Como vocês já perceberam, eu sou um Arquitecto um pouco limitado e inculto, diria mesmo, bastante ignorante e o meu inglês técnico não foi feito na Universidade Independente, pelo que, solicito ao Manuel Dias sem Graça ou a quem souber, que me traduza a palavrinha "trensetter"... será que queria dizer trendsetter? Não sou eu que pergunto é o Google!



Estou consciente que fui um pouco violento neste post mas...estou mesmo aborrecido por o Sporting ter sido roubado daquela forma.

Nem tudo é mau

Eu tenho vindo, nos últimos posts, a fazer uma forte critica ao JA 233, critica esta que pode ser mal interpretada e que já fez com que alguns colegas me chamassem a atenção do facto.
Na realidade eu não conheço a generalidade dos Gabinetes e Arquitectos que subscreveram os "anúncios" do JA 233, pois eu não sou muito dado à leitura de revistas cor-de-rosa e tão pouco a festas de sociedade. O meu mundo reduz-se à Câmara de Lisboa, ao T1 do Cacém e à leitura e estudo de inúmeros Decretos-Lei e normativas ligadas ao meu trabalho - sou um simples Arquitecto camarário.
Contudo, e não querendo ser injusto para os colegas, asseguro-vos que pelo menos alguns, como:
Embaixada, Jorge Carvalho, José Adrião, Manuel Aires Mateus, Pedro Gadanho, Pedro Reis e Rui Mendes fazem parte da novissima geração da Arquitectura e podem trazer ideias novas e frescas sobre a forma de pensar a cidade. Quem o disse foi a Leonor Cheis e eu acredito.

DESEJO

Julgo que a Ordem dos Arquitectos desafiou os Arquitectos a apresentarem três desejos para o ano de 2009.
Eu como sou membro obrigado da OA e, portanto, não ligo nenhuma à referida Ordem, não apresentei desejo algum e dirigi os meus desejos directamente ao Paizinho do Céu.
Mas, agora que levei com os desejos destes "colegas" todos, através do JA 233, decidi publicitar aqui os meus três simples desejos para 2009.

1º Desejo - Que a Ordem dos Arquitectos se torne uma instituição digna, justa e verdadeiramente democrática, libertando os Arquitectos da obrigatoriedade de pagamento de quotas, deixando de perseguir e humilhar aqueles profissionais que deixaram de as pagar, devido a problemas económicos ou simplesmente por discordarem dessa obrigatoriedade imoral e anticonstitucional. Que o exercício da Arquitectura, neste País, seja livre para os Arquitectos, sem impostos profissionais obrigatórios disfarçados com o nome de quotas.

2º Desejo - Que a Ordem dos Arquitectos se torne uma instituição útil, justa e interessante para os Arquitectos.

3º Desejo - Que os Arquitectos camarários sejam remunerados dignamente e tratados como as outras licenciaturas em igualdade e com direito à justa remuneração pela exclusividade imposta a que subtil e falsamente chamam "incompatibilidade".

O JA 233 (5)

Como disse, ontem adormeci a ler o JA 233, aconselho vivamente, qual Xanax ou Valium. JA 233 é muito melhor!

Comecei por procurar o Editorial mas…não encontrei! Um Jornal – que é uma revista – trimestral, sem Editorial? Enfim…é como aquele senhor do “Conta-me como foi”: “modernices”!

Passemos à frente. Dei uma olhadela geral e percebi que o tema deste número era “DESEJO”.

(Confesso aqui uma coisa: eu quando vi o JA 233 pela primeira vez, pensei que o tema era DESERTO. Afinal, este pensamento era muito limitado, digno de um reles e ignorante arquitecto camarário, demasiado óbvio e evidente. DESEJO… que bonito..., que profundo...)

Comecei a folhear a revista que é composta por anúncios de Empresas/produtos e de anúncios e promoções de Ateliers/Arquitectos. Afinal começo a não perceber…
Será que o JA significa Jornal de Anúncios?

Proponho que mudem o nome para JAAA – Jornal Atrasado de Anúncios de Arquitectos ou Jornal de Anúncios de Arquitectos A... – Desculpem mas o segundo não serve é demasiado óbvio.

Uma coisa vos asseguro, a meio da segunda coluna do anúncio da aNC, intitulado Eu Cidade, adormeci profundamente e não tive pesadelo nenhum durante toda a noite.

Quem tiver ideias melhores para o nome do JAAA, mais intelectuais, com mais profundidade, com outra cultura, proponha-as... nós ficamos a aguardar as vosssas propostas.

Obrigado p.s.s.

Ainda há amigos e/ou amigas. Tenho que agradecer a chamada de atenção feita por p.s.s. ao post “O Jornal Arquitectos (JA) no seu melhor”.

Peço imensa desculpa, mas não fazia a mínima ideia, que o JA tinha sido distinguido com o Merit Award na categoria de Magazine Layout nos European Design Awards de 2007.

Quando li a chamada de atenção, pensei que estava perante uma brincadeira de p.s.s., mas não! É mesmo verdade, lá está a referência na contracapa, logo a seguir à ficha técnica.

Desculpem a minha profunda ignorância, mas eu nem sequer sabia que existia tal distinção. É uma falha imperdoável.

Mas agora, perante a qualidade do design e layout apresentado julgo que ainda conseguiu ir mais longe, não sei mesmo se existirá prémio que consiga distinguir tal Obra. Se existirem os World Design Awards 2008 de certeza que já estão no papo.

Já agora alguém me sabe dizer quanto custou esta distinção?

Voltando à seriedade

Caros visitantes,
esqueçam o JA 233, eu vou usá-lo para me ajudar a adormecer (espero não ter pesadelos) e amanhã continuamos a malhar nos mesmos - como o Santos Silva.
Eu queria só chamar-vos a atenção para o link colocado à direita e que remete para um Blogue (Acessibilidade Portugal) que considero ter muito interesse, não só para nós, como para toda a população em geral.
Parabéns Pedro H. de Gouveia, espero que daqui a vinte anos continues a acreditar que é possível mudar alguma coisa, eu também era assim... há vinte anos atrás.

O JA 233 (4)

Peço desculpa por ser maçador, deve ser da idade, mas estou mesmo apaixonado por esta capa.
Estive a pensar e acho que vou fazer um quadro com esta capa, com um lindo passe-partout branco, fica mesmo bem, a condizer com a parede branca da sala do meu t1... (sim, o mísero ordenado de Arquitecto camarário só deu para comprar - com empréstimo - um T1 no Cacém).

O JA 233 (3)

Fui agora buscar os óculos para ver o que era aquilo do lado direito da capa do JA233 e fiquei deveras espantado.
Lá diz: "Outubro-Dezembro 2008"... mas hoje é dia 18 de Março de 2009... será que os CTT andam assim tão atrasados? ou o JA significa JORNAL ATRASADO?

O JA 233 (2)

Desculpem, só agora reparei... se o código de barras estivesse dois cêntrimetros para a esquerda a composição ainda ficava melhor.
Afinal, não há obras perfeitas.

O JA 233 (1)

Fiquei mesmo maravilhado com esta Capa.
Ela é novidade, criatividade, imaginação, composição, pureza, até o próprio lettering é um espectáculo nunca visto.
Vocês já repararam bem no contraste obtido?
Vai ser dificil ultrapassar esta qualidade formal. Eu diria mesmo que esta capa vai fazer história e Escola.

O Jornal Arquitectos (JA) no seu melhor

Acabei de receber o JA 233 que todos conhecem.
O único Jornal que é uma revista...
Ainda não vi o conteúdo mas a capa é espectacular.
Parabéns à Ordem dos Arquitectos e espero que o conteúdo do JA 233 seja, pelo menos, tão bom como a capa.

Histórias de Arquitectos

Era meio da manhã e o Sol já ia alto.
No centro da Capital do Reino o velho Arquitecto descia a rua com passo seguro e figura imponente apesar da idade avançada.
A calçada brilhava sob o Sol primaveril e os passarinhos cantavam nas copas das árvores.
O velho Arquitecto era figura prestigiada e respeitada. Tinha muitas obras na Capital e há largos anos atrás tinha chegado mesmo ao topo, com edifícios marcantes para a Arquitectura do Reino. Ele tinha realizado projectos de grande significado e importância para o Estado, para a Igreja e para particulares.
O seu nome era Nuno T. Pereira.
Nessa manhã dirigia-se ao café da Praça para tomar a sua bica quando, ao entrar, encontrou o dono do café, um velhote de cabelo todo branco, que devido à idade avançada já raramente aparecia por ali.
- Como está Sr. Filipe? – perguntou o Arquitecto Nuno T. Pereira.
- Cá vamos andando...Sr. Arquitecto... enquanto não chega a carta de chamada, vamos vivendo. – retorquiu educadamente o velho comerciante.
O Arquitecto, sem grandes motivos de conversa, lembrou-se que o idoso tinha um filho também Arquitecto e perguntou-lhe: - Então, Sr. Filipe o que é feito daquele seu filho Arquitecto?
Respondeu o idoso: - O meu filho lá está, a trabalhar na Câmara.
Ah Sim? E o que é que ele faz na Câmara? – Perguntou Nuno T. Pereira.
Ele está a trabalhar no serviço em que fazem a apreciação dos projectos. – respondeu o idoso.
Nesse momento, o rosto do velho Arquitecto rejuvenesceu, os seus olhos ganharam um novo brilho, a sua figura tornou-se mais hirta e a resposta brusca:
- Não me diga?... então ele faz parte daquela cambada de filhos da puta, incompetentes, que só sabem estragar a vida a quem trabalha?
O Sr. Filipe, ficou sem saber o que dizer. Comerciante há mais de sessenta anos, astuto e ainda com um ligeiro brilho no olhar, pensou: “Se este chama filho da puta ao meu filho o que serei eu na cabeça dele?”
O Arquitecto vendo o idoso meio atrapalhado e sem saber o que dizer, deu-lhe uma palmadinha nas costas e disse: - Vá lá Sr. Filipe, não fique preocupado com o seu filho, esses cabrões estão todos cheios de massa!
E, com estas palavras saiu, deixando cinquenta cêntimos em cima do balcão.
O idoso pensou: “Coitado, já não está bom da cabeça. Se ele tivesse razão o meu filho estava cheio de massa.”
FIM

Desculpem, mas esqueci-me de contar que o Arquitecto durante a conversa bebeu a sua bica e que os passarinhos continuaram a cantar na copa das árvores do Jardim.

Os nomes e factos descritos, obviamente, são fictícios e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

A moral da história fica para os vossos comentários...

A legitimidade da Ordem dos Arquitectos

Resultados da Eleição dos Orgãos Sociais Nacionais - Triénio 2008/2010

Total de membros inscritos no Caderno eleitoral: 14.512

Total de votos expressos: 1.937 - 13,30%

Lista A: 1.055.......Lista B: 316........Lista C: 544

Brancos: 61 Nulos 11

Sem dúvida... uma Ordem representativa e democrática...

Eu diria mesmo...uma Ordem cujos membros estão muito interessados, principalmente os familiares e amigos dos concorrentes que, pelos vistos, não são muitos.

A Ordem dos Arquitectos quer os Arquitectos na "ordem"

A Ordem dos Arquitectos, depois de propor a regularização do pagamento e/ou a negociação para a regularização do pagamento das quotas coloca a hipótese de tal não acontecer e ameaça com as seguintes medidas que se transcrevem:


1. Levantamento de Processo Disciplinar, visando a aplicação da pena de Suspensão enquanto Membro da OA, a qual determina, nomeadamente, o impedimento da prática de actos próprios da profissão de Arquitecto.

2. Comunicação às instituições perante as quais os Arquitectos em causa exerçam actos próprios da profissão, nomeadamente, todas as Câmaras Municipais, e todos os Institutos Públicos, dando a conhecer a situação de impedimento da prática de actos próprios da profissão por parte daqueles;

3. Entrada de Processo de Injunção junto dos Tribunais competentes, que poderá envolver subsequente Execução/Penhora dos bens dos Membros em situação irregular.

Para tal a OA-SRS contratou o escritório de advogados CSA – Correia, Seara, Caldas e Associados, que nos dá toda a assessoria necessária para estas diligências, tanto do ponto de vista jurídico, como processual.

Será isto uma atitude digna de uma Associação Profissional?

A razão da existência

Antes de tudo, convém explicar porque foi criado este Blogue.

Este Blogue tem origem numa atitude, no mínimo, "inexplicável" e irresponsável, da Ordem dos Arquitectos.

A nossa Ordem devido à sua má gestão, às suas dificuldades económicas e ao crescente aumento de membros que deixa de pagar a sua quotização, decidiu entrar num processo de recuperação económica, ameaçando todos aqueles que deixaram de pagar as suas quotas com processos disciplinares,... com Advogados,... com tribunais,... com processos de penhora e... enfim! Uma VERGONHA.
Alguns de nós, Arquitectos camarários, que nunca recebemos nada da referida Ordem, mas que somos contribuintes à força, decidimos dizer BASTA!

Se a situação já era injusta, agora tornou-se insuportável.

É triste vermos colegas, que trabalham ao nosso lado, com dificuldades económicas, a sujeitarem-se a esta humilhação provocada pela Ordem dos Arquitectos.

As instituições "democráticas" deste país têm vindo a fechar a porta a explicações ou a qualquer solução para este assunto. Mas talvez, com um pouco de visibilidade, mudem de atitude e reponham alguma justiça na organização profissional do Arquitecto Camarário e não só...

É isto que iremos tentar fazer neste Blogue.

A PERGUNTA DA SEMANA

Será justo, que um Arquitecto da Câmara Municipal, seja obrigado a pagar quotas à Ordem dos Arquitectos, do seu próprio bolso, apesar de estar inibido de praticar actos de Arquitectura fora da Câmara?

No início...

Hoje é Domingo e o tempo em Lisboa é de Primavera.

Nasceu o Blogue "O Arquitecto da Câmara Municipal de Lisboa e não só...."

Amanhã será um novo dia... com notícias novas e diferentes.

Até amanhã.