terça-feira, 16 de abril de 2013

Vamos reanimar "O Arquitecto da CML"?


Temos muitas dúvidas...
Será que vale a pena?

Muita coisa aconteceu, e não sabemos se valerá a pena reanimar este espaço... 

ou será melhor...

mantê-lo ligado à máquina?



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Obrigado, Maria José Nogueira Pinto

MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO
Nada me faltará
por MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO
Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.
Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.
Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.
Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.
Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.
Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.
Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.
Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.
A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.
Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati- -me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.
Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.
Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.
Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará. (do DN)

domingo, 3 de julho de 2011

O “Ω” do “Arquitecto(a) da CML e não só…”

Nesta nossa vida terrena tudo tem um início e tudo tem um fim.


Este Blog foi iniciado a 15.03.2009… era Domingo!


Hoje é Domingo, 3.07.2011, e é o último dia de “O Arquitecto da CML e não só…”!


Foram mais de dois anos, e mais de mil "Posts"…


A nossa última opinião, aqui emitida, é que este “projecto” - realizado sem autorização de acumulação de funções - apesar de não ter conseguido alcançar nenhum dos seus objectivos, valeu a pena!


Obrigado a todos os que colaboraram e ajudaram com comentários, opiniões e sugestões.


Um obrigado muito especial aos principais colaboradores deste Blog: “Numerobis” e “O Galego”! Um grande abraço para vós!


Este “Arquitecto” não vai escrever mais… há que dar espaço a outros…há que dar espaço aos “donos” da nossa liberdade de expressão…


Agora, chegou o momento, de exercermos o último direito que nos resta nesta vida em “liberdade”: “o direito ao silêncio”!


A todos os leitores, visitantes e colegas da CML, desejamos as maiores felicidades.


Bem hajam!!!


Nota: O “livro de condolências” pelo desaparecimento de “O Arquitecto da CML e não só…” está em oarquitectodacml@gmail.com


Também pode optar pela rubrica dos “comentários” no fim deste texto. Mas, se quiser, faça como nós e,… exerça o seu “Direito ao Silêncio”!


quarta-feira, 29 de junho de 2011

O PREC no Urbanismo da CML

O PREC (Processo Revolucionário em Curso) aconteceu, neste País, há mais de trinta anos.


Mas, para quem não viveu esse período histórico, pode agora revivê-lo no Urbanismo da Câmara de Lisboa.


Há trinta anos atrás, parecia que o poder tinha caído na rua… a propósito de uma revolução que trazia a liberdade ao povo oprimido, um vasto conjunto de pessoas sem preparação, nem formação, ocupou os lugares de decisão de empresas e propriedades arrastando o País para uma situação de extrema dificuldade.


Estávamos no “Verão quente de 75”…


Hoje, temos a sensação, que também na Câmara de Lisboa, se aproxima um Verão bastante quente…tal como em 75, também agora, e a propósito da aproximação ao Povo, assistimos a um vasto conjunto de pessoas sem preparação, e sem formação, a ocuparem lugares de decisão na hierarquia do Urbanismo da CML…


Tal como em 75, a maioria, assustada e com medo, assiste aos acontecimentos sem saber bem o que fazer ou dizer… em 75, qualquer palavra de bom senso era imediatamente intitulada como "fascista"... e agora? Será que somos "os velhos do Restelo?"


Em 75, a confusão, desorientação e desordem era mais que muita… ninguém sabia muito bem quem efectivamente mandava e tinha poder… ninguém sabia a quem recorrer. Aqueles que pareciam ter o poder não eram pessoas de confiança… Exactamente aquilo a que hoje assistimos na CML! Não se sabe quem manda e não há a quem recorrer…e, tal como em 75, aqueles que parece deterem algum poder, não são pessoas fiáveis ou credíveis…


Afinal, quem manda hoje no Urbanismo da CML? É o Vereador Manuel Salgado? Há quem diga que sim… mas, há quem diga que quem manda agora é o Presidente António Costa… e há quem diga que Sá Fernandes também manda numa parte… um Arquitecto do Urbanismo recebeu processos com Despachos da Vereadora Helena Roseta… afinal quem é que manda em quê??? Alguêm, neste mundo, considera estas pessoas como fiáveis ou credíveis?


Em 75, o regabofe terminou a 25 de Novembro… será que o Urbanismo de Lisboa se vai “aguentar” neste estado de PREC até 25 de Novembro de 2011?


E, por fim, aquilo que é mais importante: “Quem é que vai pagar a factura do que está a acontecer no urbanismo da CML?”


Eu diria que vai ser o mesmo que pagou a factura dos anos 70…a população que trabalha e paga impostos, como sempre…

As nossas instalações de proximidade

Actualmente, a Comissão Instaladora da UCT (Unidade de Coordenação Territorial) e das UITs (Unidades de Intervenção Territorial), está a passar por grandes dificuldades. Apesar da sua dimensão (88 elementos) e do seu trabalho absolutamente “hercúleo” – a que o Arquitecto da CML tem assistido e vivido - as dificuldades têm sido enormes!


A última grande dificuldade, que “surgiu de forma inesperada e imprevisível”, está em encontrar instalações adequadas, a um preço acessível, para instalar as centenas de funcionários que se encontram “disponíveis e colocados” nas UITs!


O Arquitecto da CML não é “agente imobiliário” mas está sensível ao problema… aqui fica o nosso apelo à REMAX e a todas as outras Mediadoras Imobiliárias: “A CÂMARA DE LISBOA PRECISA URGENTEMENTE DE INSTALAÇÕES NA CIDADE DE LISBOA PARA INSTALAR OS SEUS FUNCIONÁRIOS!!!”


Em Outubro de 2008 o Blog “Cidadania LX” escrevia:


“A Câmara de Lisboa gasta mais de meio milhão de euros/ano no aluguer de edifícios, 240 mil euros dos quais em espaços para recursos humanos e serviços de apoio aos órgãos municipais, quando tem mais de 300 prédios devolutos.


De acordo com dados da autarquia a que a Lusa teve acesso, só com o aluguer do edifício da Rua Castilho onde estão instalados a Direcção Municipal de Recursos Humanos e o Departamento de Gestão de Recursos Humanos a Câmara paga por ano 182.164 euros.”


Num documento da CML, datado de 22 de Março de 2011, é afirmado que a CML é proprietária da totalidade de 4.275 edifícios em Lisboa…


É impressionante como um proprietário de 4.275 edifícios, em Lisboa, tenha tanta dificuldade em encontrar espaços para instalar os seus funcionários…


É impressionante, mas é compreensível! Olhemos para o nosso Presidente! Até ele, que é Presidente, “teve” que ir “alugar” um “espaço de trabalho” no Intendente…

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Canícula de Lisboa

Há acontecimentos e factos do nosso dia-a-dia que nos estão sempre a surpreender. São notícias espectaculares pela sua bondade, principalmente pela sua maldade, e por vezes pela forma como nos são descritas pelos jornalistas.


Nesta notícia do Público, encontrei particular interesse na forma como a jornalista Ana Henriques nos descreve o passeio de bicicleta intitulado como a “primeira edição lisboeta da World Naked Bike Ride”.


A Jornalista começa por nos informar que “mesmo com as partes pudendas tapadas, por causa…”


Gostei! Gostei principalmente das “partes pudendas”! Bonito… fiquei com pena de serem “tapadas”… se fossem destapadas… “as partes pudendas” eram muito mais interessantes!!!


Mais à frente afirma:


«“O trânsito em Lisboa é obsceno, mas o nosso corpo não”, proclamava um dos cartazes da iniciativa. Trajado com cartola na cabeça e lenço palestiniano amarrado em cima dos trusses puídos, um inglês a residir em Portugal indignava-se com a “estupidez da proibição” do nudismo…»


Pessoalmente, não tenho nada contra a nudez… não tenho nada contra o trânsito… e ao contrário do que é dito não considero nem uma coisa nem outra obscena! Agora, aquela do “lenço palestiniano amarrado em cima de trusses puídos”… calma… nada de exageros: isso já é um pouco obsceno e estúpido, não pelos trusses puídos mas sim pelo lenço palestiniano.


E para agravar a situação… dar a entender que um Inglês – que veio para Portugal – nos veio chamar estúpidos por causa de uma qualquer proibição… assim começa a ser demais… Para estúpidos neste mundo, já nos chegam os Ingleses!!!


Mas, a Ana Henriques estava inspirada! Deve ter sido do calor que se fazia sentir…vejam só a continuação:


“Depois juntou-se à marcha que arrancou do Parque Eduardo VII e só parou em Belém, apesar da canícula que se fazia sentir.”


A explicação sobre a canícula vem na Wikipédia e diz que:


“A população mais vulnerável é constituída por idosos e doentes mentais…”


O acontecimento começa a ficar explicado…


Mas, para compor o ramalhete faltava a Arquitecta pudica:


«"Provavelmente só viria sem a parte de cima. Sou um bocado pudica, tal como os polícias que não nos autorizaram a vir nus", admitiu Ana Brütt, 28 anos, arquitecta desempregada e uma das organizadoras.»


O Arquitecto da CML não conhece a colega Ana Brütt… mas, esteja à vontade, pois nós na Câmara de Lisboa não somos como os ditos polícias… apareça sempre… sem parte de cima ou mesmo sem parte de baixo. Actualmente estamos numa de Urbanismo de Proximidade... Deixe-se de “pudiquices”… diria Ana Henriques.

Aquilo que não dizemos

Hoje, quando regressava a casa, encontrei um amigo que já não via há largos meses.


- Então, caro Arquitecto, como vai essa Câmara? – Perguntou-me ele de forma cordial e alegre. E continuou:


- Disseram-me que andam por lá grandes mudanças!


- É verdade! Este mundo é composto de mudanças, e nós estamos a passar por mais uma! – Respondi eu, de forma lacónica.


- Parece-me que não estás muito animado…


- Estou, estou! Estou muito animado! – Disse eu com o ar mais convicto deste mundo.


- Estás a brincar? Que ar é esse? Segundo me constou, agora, vocês, com esta coisa do Urbanismo de Proximidade, vão estar muito mais próximos do pessoal cá de fora! Se souberes aproveitar a situação, a coisa até pode ser boa para ti.


- É… – respondi eu, sem saber bem o que dizer.


- Tu és mesmo um chato! És sempre a mesma coisa! Deixa-te de merdas e deixa lá essa mania da honestidade! Um dia destes, passo lá para irmos tomar um copo…


- Ok! – Respondi.


E, desta forma, e com passo apressado, afastou-se em direcção ao BMW de alta cilindrada…


Depois deste curto diálogo - ou monólogo - fiquei a pensar com os meus botões: “Afinal, eu não disse nada! Eu não expressei qualquer opinião! Eu não falei de honestidade! Eu não critiquei nem disse mal fosse do que fosse!


Afinal, o meu amigo não estava minimamente interessado na minha opinião! Ele já sabia tudo e tinha a sua opinião quando me fez a pergunta inicial.”


Algo está errado nesta história fictícia!


O Arquitecto, pelos vistos, diz coisas que não disse! E que nem é preciso dizer…


Complicado?


- Talvez não tanto! – diz o Arquitecto.

domingo, 26 de junho de 2011

Nós, e os nossos animais

“O canil/gatil de Lisboa, em Monsanto, está proibido de aceitar animais, com algumas excepções, e tem 15 dias para reestruturar os serviços de forma a cumprir as condições exigidas por lei, decidiu o Tribunal Administrativo e de Círculo de Lisboa.”


A notícia está na TSF!


Em declarações à TSF, Margarida Garrido afirmou-se satisfeita com a decisão e frisou que os animais se encontram em “condições desumanas” naquele espaço, muitos deles presos durante meses.


Aqui,… no Campo Grande, a reestruturação está a decorrer há já vários meses, e as condições a que os humanos estão sujeitos, nem a um animal se desejam, pois, na sua maioria, estão ali presos há vários anos…


O melhor é pedirmos uma ajuda à D. Margarida Garrido, para este nosso problema, com os “animais humanos” da CML no Campo Grande…

sábado, 25 de junho de 2011

A Música do fim-de-semana

Seria bom que esta fosse a música do fim-de-semana… mas, infelizmente, esta é a música que vemos durante todos os dias da semana na CML.


Já tem alguma idade, pois apareceu em 1982, no Brasil. Mas, para azar nosso, esta continua a ser a nossa música de hoje…


O que a gente faz
É por debaixo dos panos
Pra ninguém saber


Se eu ganho mais
É por debaixo dos panos
Ou se vou perder


É debaixo dos panos
Que a gente não tem medo
Pode guardar segredo
De tudo que se vê


É debaixo dos panos
Que a gente fala do fulano
E diz o que convém...


É debaixo dos panos
Que a gente esconde tudo
E não se fica mudo
E tudo quer fazer


É debaixo dos panos
Que a gente comete um engano
Sem ninguém saber...


É debaixo dos panos
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver...


quinta-feira, 23 de junho de 2011

A centésima décima primeira reunião

Foi com grande agrado e satisfação que tivemos o privilégio de assistir à centésima décima primeira reunião da Comissão de Coordenação, Instalação e Implementação da Unidade de Coordenação Territorial e das Unidades de Intervenção, também elas territoriais, desta nossa Câmara Municipal de Lisboa.


Nesta reunião foi feito o ponto da situação, e o balanço do trabalho efectuado nestes primeiros trinta dias de acção.


Ficámos a saber que o objectivo principal, deste primeiro mês - a Desestruturação dos Serviços - foi alcançado com grande êxito.


Para este êxito, em muito contribuiu o facto de não existirem instalações para as UITs, o que levou a sucessivas mudanças de funcionários no interior do Edifício do Campo Grande, com a consequente desintegração das redes instaladas, incluindo a rede telefónica e informática. Um exemplo do êxito desta acção, é bastante visível no número de impressoras, telefones e computadores que se encontram inoperacionais.


É certo, que ainda existem pequenos focos de resistência que consistem no facto de alguns técnicos persistirem, teimosamente, em realizar algumas informações técnicas, licenças e outros actos administrativos sem qualquer interesse… mas, são casos muito pontuais, que rapidamente irão ser absorvidos pela nova mentalidade de maior proximidade entre a Câmara Municipal e os Munícipes, que se pretende seja generalizada a todos os colaboradores das UITs, os quais de forma integrada irão intervir ao nível do planeamento, coordenação, gestão do espaço público e equipamentos, do urbanismo e intervenção comunitária, com vista à valorização da Cidade e à melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes.


O corpo redactorial deste Blog andava bastante preocupado com a situação… pensávamos nós, que estávamos a assistir a uma situação de descontrole total…de caos generalizado… afinal, estávamos enganados!


Tudo estava planeado! A primeira fase da Reestruturação consistia, exactamente, na Desestruturação! Agora, tudo faz sentido…


Para se fazer uma Reestruturação, tem que se fazer, em primeiro lugar, uma Desestruturação! Nós é que somos ignorantes, e não sabíamos nem tinhamos percebido…


Passámos à segunda fase... já só faltam sessenta dias, e mais umas centenas de reuniões.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Silêncio

O exercício do silêncio é tão importante quanto a prática da palavra.


William James


Há pessoas silenciosas que são muito mais interessantes que os melhores oradores.


Benjamin Disraeli


Em determinadas situações, o silêncio é a melhor resposta.


Ramalho Campelo


O silêncio é a virtude dos imbecis.


Francis Bacon


O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de refutar.


Josh Billings


Poucas pessoas sabem o momento psicologicamente exacto de ficarem caladas.


O silêncio é mais eloquente que as palavras.


Carlile


O silêncio é tolo quando somos sábios, mas é sábio quando somos tolos.


Charles Caleb Colton


Fique calado e em segurança; o silêncio nunca o trairá.


O’Reilly


É uma calamidade não possuir bastante espírito para falar bem, nem bastante bom senso para ficar em silêncio.


La Bruyère


Se nos mantivermos calados, pensarão que somos filósofos.


Sydney Smith


(Frases retiradas da Net)

domingo, 19 de junho de 2011

O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita

A voz do Povo é sábia e, como é do conhecimento geral, um dos ditados populares mais conhecidos afirma que “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”!


Seria bom, que aqueles que têm responsabilidades na reestruturação em curso dessem ouvidos à voz do Povo.


Por aquilo que nos é dado a observar, esta Reestruturação dificilmente poderia ter nascido mais “torta”. Por isso… aguardemos, e tenhamos esperança que este “nascimento torto” não se venha a transformar num nado-morto.

A "reestruturação" que falta fazer

Tem sido com alguma estupefacção que temos observado a forma como está a ser realizada a implementação da reestruturação dos Serviços na área do Urbanismo.


Devido à intervenção da nossa Chefe de Redacção, temos evitado emitir grandes comentários sobre o assunto. Não queremos ser acusados de “desestabilizadores dos Serviços" e do trabalho que está a ser feito com grande sacrifício e generosidade, por muitos dos técnicos da CML.


Contudo, há coisas que, neste momento, já percebemos que se vão manter inalteradas. Estamos a referir-nos à mentalidade que tem vigorado nos Serviços!


A mentalidade, infelizmente, continua a ser a mesma.


Continuamos a assistir àquilo que sempre vimos...


Infelizmente, muitos de nós, continuam a não perceber que mais importante do que ter um lugar de chefia ou de assessor, um telemóvel ou um lugar de estacionamento na garagem do serviço… mais importante do que tudo isso, é ter a possibilidade de exercer a profissão com dignidade, independência e competência, sendo remunerado e avaliado de forma justa!


Ainda não vai ser desta vez, que vamos assistir à necessária e verdadeira "reestruturação"!


Mais uma vez, outra oportunidade perdida…

Falando de corruptos

As afirmações estão no site da RTP:


«O ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais afirmou sexta-feira à noite, no Porto, que "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas".


"Felizmente, este parlamento vai-se embora. Dos 230 deputados, 30 por cento, 70, são administradores ou gestores de empresas que têm diretamente negócios com o Estado", denunciou Paulo Morais, num debate sobre corrupção organizado pelo grupo cívico-político Porto Laranja, afeto ao PSD.


Para o professor universitário, o parlamento português "parece mais um verdadeiro escritório de representações, com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos.»


É inacreditável! Mas, a verdade é que foram estes senhores, que legislaram de forma a que os Arquitectos das Câmaras Municipais não possam trabalhar de forma independente e honesta, “obrigando-os” a viverem com mil e poucos euros mensais.


São estes Senhores que nos chamam corruptos!


Foram estes Senhores que criaram Comissões para nos ensinarem “boas práticas”!


São estes Senhores que nos obrigam a pagar quotas à Ordem dos Arquitectos apesar de nos proibirem a actividade privada!


São estes Senhores que nos impõem a exclusividade sem qualquer pagamento!


Até quando vamos continuar a suportar esta situação?


Até quando???



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reviver o passado para regressar ao futuro/presente

Como continuamos nesta situação algo surreal… em que todos andamos muito ocupados, mas nada acontece, nem nada se faz… decidimos ir reler uns textos antigos…


Pegámos na Revista Imobiliária de Abril de 2008 e relemos a entrevista de Manuel Salgado.


Dizia o Sr. Vereador, Arquitecto Manuel Salgado:


«… esta primeira fase foi para “arrumar a casa”, o que implicou o desencadear um conjunto alargado de iniciativas que passaram por alterar procedimentos, por reorganizar internamente os serviços, distribuindo funções pelos vários departamentos e várias direcções municipais. Só para ter uma ideia, do departamento de Urbanismo dependem cerca de 1.200 pessoas.»


Manuel Salgado tinha ganho consciência da dimensão dos Serviços…e tinha reorganizado internamente os serviços…


Pergunta o Jornalista:


“Após esta fase o que se segue?”


Manuel Salgado:


«Segue-se uma outra questão de extrema importância que é rever o PDM de 1994, ou melhor, chamaria de novo PDM tendo em conta o número de alterações previstas. Esperamos que esteja concluído para discussão pública em meados de 2009.»


Nesta altura – Abril de 2008 – Manuel Salgado esperava ter o novo PDM pronto em meados de 2009! Para quem não sabe, o novo PDM encontra-se neste momento – Maio/Junho de 2011 – em discussão pública.


Jornalista:


“Relativamente aos processos de licenciamento o que tem sido feito para agilizar este trabalho?”


M.S.:


«Os pedidos de Iicenciamento quando entravam na CML passavam por um processo muito complexo e moroso até chegar ao vereador.


Actualmente dão entrada no Saneamento Liminar, onde é emitida uma ficha com todos os dados do requerente e que entra, desde logo, no sistema informático interno da autarquia. Isto possibilita que qualquer um dos intervenientes tenha conhecimento de todos os processos.


Deste modo, chefes de divisão, directores de departamento, vereadores e ainda o IGESPAR (ex-IPPAR) possam poder fazer um controlo conjunto do que existe em termos de Iicenciamentos.»


J.:


“De que modo a nova forma de licenciar vai melhorar estes processos?”


M.S.:


«Se queremos ter uma cidade onde se invista, temos de apresentar regras claras e decisões rápidas. Por isso, estou convencido que esta nova forma de tratar os licenciamentos vai facilitar em muito a cidade de Lisboa.»


O Arquitecto da CML entende a ideia… mas será verdade que as “regras” se tornaram mais claras? Será que as decisões se tornaram mais rápidas? Pela nossa experiência pessoal no acompanhamento dos licenciamentos não conseguimos perceber a que é que o Sr. Vereador se estava a referir. Será que a nova forma de tratar os licenciamentos é esta que está agora, em 2011, a ser implementada?


J.:


“A questão da reabilitação tem sido sempre muito controversa: fala-se dos projectos mas na prática não avançam. Porquê?”


M.S.:


«Porque não nos podemos meter na 'aventura' de reabilitar tudo. Para já não temos capacidade financeira e depois nem a CML nem a EPUL estão apetrechadas para fazer reabilitação.


Há que inverter este cenário para não repetir situações em que a autarquia lançava projectos que não conseguia avançar, quer porque existiam pessoas a residir nos edifícios, quer porque o projecto estava mal feito.


A reabilitação é uma prioridade na cidade de Lisboa, pelo que a ideia é que a câmara seja um facilitador e crie condições para que outros intervenham. Para o efeito, vamos contar com os vários agentes que podem intervir no processo.»


“…não repetir situações em que a autarquia lançava projectos que não conseguia avançar” – Esta é mesmo só parar rir…pois… nada disso tornou a acontecer depois de Abril de 2008…


J.:


“Sobre a questão da sindicância o que nos pode avançar sobre este assunto?


Confirma que as exonerações que resultaram desse relatório tiveram a ver com irregularidades cometidas?”


M.S.:


«Repare, é preciso que fique claro o seguinte: as exonerações não foram porque se tivesse posto em causa a idoneidade dos técnicos, mas porque se entendeu que havia uma prática que devia ser alterada.»


Pois, pois,… foi isso mesmo que se viu!


J.:


“Em consequência dessa sindicância houve uma alteração profunda no urbanismo ... “


M.S.:


«A principal alteração prende-se com a separação da função de instrução de processos, que pertence à Gestão Urbanística, da função de fiscalização. Anteriormente existiam dois departamentos de Gestão Urbanística e cada um tinha as funções de licenciamento e fiscalização. Daí que, e indo ao encontro da ideia de clarificação dos procedimentos, entendeu-se ser mais salutar separar estas duas áreas.»


A separação foi “salutar” em 2008… mas, em 2011 o conceito de “salutar” mudou muito e voltou à primeira forma. Agora, em 2011, tudo está muito mais “clarificado”…


Declaração final do Sr. Arquitecto Vereador Manuel Salgado:


«Neste primeiro mandato estamos a “arrumar a casa”, a dar uma “nova cara” à cidade e a lançar projectos para o futuro. Só depois virá a confirmação desse trabalho.»


Declaração Final do Arquitecto da CML:


A casa está arrumada! A Cidade já tem uma “nova cara”! O seu trabalho está CONFIRMADO!!!


Agora, o Senhor Vereador, já se pode ir embora!


Para quem tiver curiosidade, aqui fica a interessante entrevista de Manuel Salgado à Revista Imobiliária em Abril de 2008.














terça-feira, 14 de junho de 2011

No princípio era o caos

«No princípio… a terra era informe e vazia. As trevas cobriam o abismo… Deus disse: “Faça-se luz”. E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa…» (Gn. 1, 1-4)


«Concluída, no sétimo dia, toda a obra que havia feito, Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado.» (Gn. 2, 2)


Como todos sabemos, Deus com todo o seu poder, criou o mundo, a partir do caos, em seis dias, tendo descansado ao sétimo.


Mas, Deus há só um, e nós, apesar de, por vezes, nos julgarmos deuses, estamos muito longe de conseguirmos alcançar o seu poder criador. Veja-se o que está a acontecer em toda a área do urbanismo da Câmara de Lisboa… já lá vão mais de quinze dias e o “caos” instalado, continua a ser o mesmo do primeiro dia…


Deus começou por criar a “luz”! Mas, nós por cá…nem passados mais de quinze dias conseguimos ver seja o que for... a não ser… talvez… o “caos”.

sábado, 11 de junho de 2011

Os vendedores de promessas e ilusões

Ciclicamente, somos confrontados com governantes que não são mais do que simples “vendedores de promessas e ilusões”.


No longínquo passado, do século XVI, tivemos El-Rei D. Sebastião que prometendo glória e riqueza… acabou por colocar o País numa situação de perda de independência com a crise de 1580.


No passado recente observámos como a teimosia e o irrealismo do Engº José Sócrates, sempre com promessas de que era possível irmos mais longe, levou o País à bancarrota…


Alguns pensarão que “o Arquitecto” está a delirar e a fazer comparações sem sentido. Não! Esta ideia que aqui expresso não é minha, nem original. Ela já foi publicada no “La Vanguardia” a 26 de Maio deste ano.


Mas, o mais grave, para aqueles que trabalham e vivem em Lisboa, é que na Câmara continuamos a ter outro “vendedor de promessas e ilusões”!


De promessa em promessa… de ilusão em ilusão… continuamos a ver o Povo a acreditar e a Instituição a afundar-se, sabe lá Deus até onde.


Há muito boa gente que já viu isso. Repare-se nas palavras de uma Deputada Municipal do PPM falando sobre as informações apresentadas por António Costa:


“É um pouco o que sinto em relação à sua informação escrita: provoca-me olheiras. Mas, em compensação, delicio-me ao lê-la. Principalmente porque aprendo algumas lições. Uma delas, que ser-me-á muito útil aquando, na minha vida profissional, corrigir trabalhos dos alunos, é perceber como, sem se fazer absolutamente nada, dá-se a impressão que se faz alguma coisa. Esta informação escrita diz respeito ao período entre 15 de Novembro e 31 de Janeiro, ou seja, a altura natalícia. Pelo volume de trabalho aqui adivinhado pergunto-me, para quê Pai Natal e a rena Rodolfo, quando temos o Sr. Presidente e as bicicletas do Sr. Vereador Sá Fernandes?”


Há dias atrás ouvia Morais Sarmento na SIC notícias a fazer o mais rasgado elogio ao trabalho que António Costa está a fazer na CML. E pensava com os meus botões: “Como é possível que António Costa tenha esta imagem no exterior? Como é possível que as pessoas venham falar para a Televisão daquilo que não sabem ou que desconhecem totalmente? Como é possível?”


Na verdade, como é possível que sem se fazer nada de positivo, se dê a impressão que se fez alguma ou muita coisa? Como é possível?


É triste! Mas, até quando iremos ter na Câmara de Lisboa este “vendedor de promessas e ilusões”?


El-Rei D. Sebastião levou o País a perder a independência. José Sócrates levou o País à bancarrota. Onde levará António Costa a Câmara de Lisboa?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Um discurso de excelência

Como sempre, António Barreto foi superior!


Foi hoje, nas cerimónias oficiais do 10 de Junho.


Um discurso de excelência que apresenta de forma superior muitas ideias e pensamentos com os quais concordamos inteiramente.


Que bom seria, que António Costa e a hierarquia política desta Câmara Municipal, conseguissem ler e perceber estas palavras, alterando os seus comportamentos.



“Há momentos, na história de um país, em que se exige uma especial relação política e afectiva entre o povo e os seus dirigentes. Em que é indispensável uma particular sintonia entre os cidadãos e os seus governantes. Em que é fundamental que haja um entendimento de princípio entre trabalhadores e patrões. Sem esta comunidade de cooperação e sem esta consciência do interesse comum nada é possível, nem sequer a liberdade.



Vivemos um desses momentos. Tudo deve ser feito para que estas condições de sobrevivência, porque é disso que se trata, estejam ao nosso alcance. Sem encenação medíocre e vazia, os políticos têm de falar uns com os outros, como alguns já não o fazem há muito. Os políticos devem respeitar os empresários e os trabalhadores, o que muitos parecem ter esquecido há algum tempo. Os políticos devem exprimir-se com verdade, princípio moral fundador da liberdade, o que infelizmente tem sido pouco habitual. Os políticos devem dar provas de honestidade e de cordialidade, condições para uma sociedade decente.”



Pode ler o texto integral aqui.

As novas chefias da CML

Já foi publicada no Boletim Municipal a nomeação das novas chefias intermédias da Câmara de Lisboa.


Agora, com a reestruturação em curso, e com uma estrutura “muito aligeirada”, constituída por 29 Directores de Departamento e 72 Chefes de Divisão queremos acreditar que tudo vai melhorar.


Dos agora nomeados, um terço (34) são Arquitectos e Arquitectas da CML!


O grupo redactorial deste Blog, deseja a todos os nomeados, (Arquitectos e não só), o maior êxito no trabalho que vão desenvolver. Esperamos, e desejamos, que esse trabalho se concretize na sua realização profissional, na melhoria das condições de trabalho dos seus subordinados, na dignificação desta grande instituição, e na efectiva melhoria dos serviços que prestamos à população que vive e trabalha na Cidade de Lisboa.


A todos os nomeados, os nossos parabéns e… bom trabalho.


Despacho n.º 55/P/2011


Nomeação de dirigentes da Unidade de Coordenação Territorial (UCT)


Directores de Departamento: 5


Chefes de Divisão: 18


i) Director da Unidade de Intervenção Territorial Norte: Ana Cristina Castanheira Coelho (Arquitecta);


ii) Chefe da Divisão de Equipamentos Norte: Helena Maria Fernandes Granés Tavares de Oliveira Rodrigues (Arquitecta);


iii) Chefe da Divisão Norte - Lumiar/Charneca: Sara Maria Nunes Godinho (Arquitecta);


iv) Chefe da Divisão Norte - Benfica/Carnide: Luís Manuel Mendes Caetano (Arquitecto);


v) Director da Unidade de Intervenção Territorial Ocidental: João Manuel Rosa de Sá Machado (Arquitecto);


vi) Chefe da Divisão Ocidental - Belém/S. Francisco Xavier: Cláudia Alexandra Soares de Sousa Alves (Arquitecta);


vii) Chefe da Divisão Ocidental - Ajuda/Alcântara: Ana Teresa Dinis Ribeiro (Arquitecta);


viii) Director da Unidade de Intervenção Territorial Oriental: Maria Isabel Amaral Fernandes de Sequeira Teles (Paisagista);


ix) Chefe da Divisão de Equipamentos Oriental: Carla Cristina dos Santos Reis Mesquita (Engª Civil);


x) Chefe da Divisão Oriental - Olivais/Parque das Nações: Rui Manuel da Encarnação Martins (Arquitecto);


xi) Chefe da Divisão Oriental - Marvila/Beato: José Carlos Cruz dos Santos (Arquitecto);


xii) Director da Unidade de Intervenção Territorial Centro: Leonor Cabral Diogo Pinto (Engª Civil);


xiii) Chefe da Divisão de Equipamentos Centro: Nuno Filipe Garção Nunes de Oliveira Ferreira (Engº Civil);


xiv) Chefe da Divisão Centro - Campo Grande/Anjos: Rui Manuel Pereira Soares Simão (Engº Biofísico);


xv) Chefe da Divisão Centro - Campolide/S. José: Ricardo Francisco Ferreira Rodrigues da Silva (Engº Civil);


xvi) Director da Unidade de Intervenção Territorial Centro Histórico: Nuno Miguel Vasconcelos Abreu Flor de Morais (Arquitecto);


xvii) Chefe da Divisão de Equipamentos Centro Histórico: Zulmira de Sousa Dias Cortez dos Santos (Paisagista);


xviii) Chefe da Divisão Centro Histórico - Graça/Penha de França: Paulo Xavier Porfírio (Arquitecto);


xix) Chefe da Divisão Centro Histórico - Baixa: Ana Isabel de Azevedo Pinto Castro Maciel (Jurista);


xx) Chefe da Divisão Centro Histórico - Bairro Alto: Ana Paula Calheiros Nunes da Cunha (Arquitecta);


xxi) Chefe da Divisão Centro Histórico - Campo Ourique//Lapa: António Sampaio Sérgio Pessoa (Arquitecto);


xxii) Chefe da Divisão de Promoção e Dinamização Local: Tiago Joaquim Dias Ramos (Lic. Comunicação interna);


xxiii) Chefe da Divisão de Planeamento e Coordenação: Daniel João da Costa Alves (Gestor)



Despacho n.º 56/P/2011


Nomeação de dirigentes da Secretaria-Geral


Directores de Departamento: 3


Chefes de Divisão: 7


i) Director do Departamento de Marca e Comunicação: Maria de Fátima Vieira de Andrade e Sousa Madureira (Lic. História);


ii) Director do Departamento Jurídico: Helena Paula Alves Pires Coelho Cabral de Abreu (Jurista);


iii) Chefe da Divisão de Contencioso e Apoio Jurídico: Maria Isabel Ribeiro Salteiro (Jurista);


iv) Chefe da Divisão de Contra-Ordenações: Ana Margarida Tamissa de Castro Martins Castelino (Jurista);


v) Chefe da Divisão de Notariado e Organização de Processos de Aquisição e Alienação de Património: Ana Cristina Mendes Borges (Jurista);


vi) Director do Departamento de Apoio aos Órgãos e Serviços do Município: Paula Manuela Ferreira Santos Levy (Jurista);


vii) Chefe da Divisão de Organização de Eventos e Protocolo: Maria do Carmo Fernandes Domingos Franco da Rosa (Lic. Relações públicas e publicidade);


viii) Chefe da Divisão de Gestão e Manutenção de Edifícios e Apoio aos Serviços: Rui Manuel Niny Fernandez Lourido (Jurista);


ix) Chefe da Divisão de Relações Internacionais: Cristina Maria Barata Alexandre Rocha Martins Alfaro (Lic. Relações internacionais);


x) Chefe da Divisão do Gabinete de Apoio à Assembleia Municipal: Cidália Maria da Silva Marques (Jurista).


Despacho n.º 57/P/2011


Nomeação de dirigentes da Direcção Municipal de Recursos Humanos


Directores de Departamento: 3


Chefes de Divisão: 2


i) Director do Departamento de Gestão de Recursos Humanos: João Pedro Cecilio Almeida Contreiras (Jurista);


ii) Chefe da Divisão de Planeamento e Gestão de Recursos Humanos: Isabel Maria Mano Castela Neves (Socióloga);


iii) Chefe da Divisão de Gestão de Processo e Remuneração: Jorge Manuel Martins Pereira Leite (Lic. Gestão e Administração Pública);


iv) Director do Departamento de Desenvolvimento e Formação: Maria Luísa Bustorff Dornellas Cysneiros (Lic. Agronomia);


v) Director do Departamento de Saúde, Higiene e Segurança: Nuno Miguel Tavares Prata (Lic. Ciência Politica).



Despacho n.º 58/P/2011


Nomeação de dirigentes da Direcção Municipal de Planeamento, Reabilitação e Gestão Urbanística


Directores de Departamento: 4


Chefes de Divisão: 10



i) Chefe da Divisão de Monitorização: Vera Corte Real Alves Pereira Pais (Arquitecta);


ii) Director do Departamento de Política de Solos e Valorização Patrimonial: António Inácio de Carvalho Furtado (Jurista);


iii) Director do Departamento de Planeamento e Reabilitação Urbana: Paulo Manuel Costa Amaral Prazeres Pais (Arquitecto);


iv) Chefe da Divisão de Plano Director Municipal: Célia Maria Beja Pampulha dos Santos Milreu (Arquitecta);


v) Chefe da Divisão de Planeamento Territorial: Eduardo Jorge Santiago Campelo (Arquitecto);


vi) Chefe da Divisão de Projectos e Estudos Urbanos: Pedro Miguel da Costa Bandeira Brito Dinis (Arquitecto);


vii) Chefe da Divisão de Reabilitação Urbana: Teresa Cristina Pereira Duarte (Arquitecta);


viii) Director do Departamento de Informação Geográfica e Cadastro: José Pedro da Silva Fragata (Arquitecto);


ix) Chefe da Divisão de Informação Urbana Georeferenciada: Rui Alexandre Duarte Ricardo (Arquitecto);


x) Chefe da Divisão de Cadastro Municipal: Ana Luísa Prostes Fonseca Seabra Gomes Domingos (Arquitecta);


xi) Director do Departamento de Gestão Urbanística: António José Esteves Folgado (Arquitecto);


xii) Chefe da Divisão de Projectos Estruturantes: João Luís dos Santos Guerreiro (Arquitecto);


xiii) Chefe da Divisão de Loteamentos Urbanos: Joana Couvreur Oliveira Pardal Monteiro (Arquitecta);


xiv) Chefe da Divisão de Uniformização e Controlo Urbanístico: Nuno Ricardo Maurício Dias (Arquitecto).



Despacho n.º 59/P/2011


Nomeação de dirigentes da Direcção Municipal de Projectos e Obras


Directores de Departamento: 5


Chefes de Divisão: 14



i) Director do Departamento de Construção e Manutenção de Infra-estruturas e Via Pública: Maria da Assunção Vaz Alves Reboredo (Engª Civil);


ii) Chefe da Divisão de Projecto e Construção de Infra-estruturas e Via Pública: Maria Isabel Aquino de Gouveia Quadrado (Engª Civil);


iii) Chefe da Divisão de Manutenção de Infra-estruturas e Via Pública: José Guerra Monteiro (Engº Civil);


iv) Chefe da Divisão de Controlo de Intervenções na Via Pública e Subsolo: Paula Cristina Marques Gonçalves Matos de Azevedo (Geóloga);


v) Chefe da Divisão de Saneamento: Miguel Dias Fernandes (Engº Civil);


vi) Director do Departamento de Construção e Manutenção de Habitação: Manuel Abílio Fernandes Ferreira (Arquitecto);


vii) Chefe da Divisão de Projecto e Construção de Habitação: Maria Paula Nunes de Carvalho de Aguiar Costa (Engª Civil);


viii) Chefe da Divisão de Manutenção de Habitação: Tiago Marques Serralheiro (Engº Civil);


ix) Director do Departamento de Construção e Manutenção de Equipamentos: Ana Maria Martins Esteves Frizado (Engª Civil);


x) Chefe da Divisão de Projecto de Equipamentos: João Miguel Lopes Domingues Gomes Teixeira (Arquitecto);


xi) Chefe da Divisão de Construção de Equipamentos: Pedro Jorge Borlido de Amorim (Engº Civil);


xii) Chefe da Divisão de Manutenção de Equipamentos: Fátima Maria da Costa Carriço Proença (Engª Civil);


xiii) Director do Departamento de Instalações Eléctricas e Mecânicas: Maria Teresa Consolado Gomes Silva Cardoso (Engª Electrotécnica);


xiv) Chefe da Divisão de Projecto e Fiscalização de Instalações Eléctricas e Mecânicas: António Carlos de Jesus Dimas (Engº Mecânico);


xv) Chefe da Divisão de Execução e Manutenção de Instalações Eléctricas e Mecânicas: Paulo Alexandre Rasquete Pimenta Silva Engº Electrotécnico);


xvi) Director do Departamento de Empreitadas, Prevenção e Segurança: Mónica Pinto Ribeiro (Engª Civil);


xvii) Chefe da Divisão de Lançamento de Empreitadas: Isabel Cristina Guedes Ferrão Santos Góis Camacho (Jurista);


xviii) Chefe da Divisão de Controlo de Empreitadas: Cláudia Isabel Murta Gonçalves Pires Ferreira (Engª Civil);


xix) Chefe da Divisão de Prevenção e Segurança: Maria Helena Fonseca Marques Ribeiro (Arquitecta).



Despacho n.º 60/P/2011


Nomeação de dirigentes da Direcção Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social


Directores de Departamento: 3


Chefes de Divisão: 6



i) Director do Departamento de Política da Habitação: Manuel Jorge Silva Subtil (Arquitecto);


ii) Chefe da Divisão de Planeamento e Desenvolvimento: Maria Filomena Mestre Leonardo (Socióloga);


iii) Chefe da Divisão de Intervenção: Fernando Alberto Martins Rosado de Sousa (Engº Civil);


iv) Director do Departamento de Gestão da Habitação Municipal: Isabel Maria Antunes Dias Marques da Costa (Lic. Serviço Social);


v) Chefe da Divisão de Gestão Social: Isabel Maria Nascimento Santana (Lic. Serviço Social);


vi) Chefe da Divisão de Gestão Patrimonial: Maria Margarida Rodrigues Ribeiro Beirão (Jurista);


vii) Director do Departamento de Desenvolvimento Social: Susana Margarida dos Santos Ramos (Psicóloga);


viii) Chefe da Divisão de Acção Social e Saúde: Maria Isabel da Silva Batista (Psicóloga);


ix) Chefe da Divisão de Cidadania e Inovação Social: Cláudia Rute Lima Pereira Prazeres (Psicóloga).



Despacho n.º 61/P/2011


Nomeação de dirigentes da Direcção Municipal de Mobilidade e Transportes


Directores de Departamento: 1


Chefes de Divisão: 3



i) Director do Departamento de Planeamento de Mobilidade e Transportes: João Paulo da Cruz Castelhano Sabino (Engº Mecânico);


ii) Chefe da Divisão de Planeamento de Vias e Mobilidade: António Manuel Mira Alfaro Martins (Arquitecto);


iii) Chefe da Divisão de Gestão de Mobilidade: Maria Cármen Sobral Craveiro Antunes (Engª Civil);


iv) Chefe da Divisão de Gestão de Tráfego: Vítor Manuel Reis da Cruz (Engº Mecânico).



Despacho n.º 62/P/2011


Nomeação de dirigentes da Direcção Municipal de Cultura


Directores de Departamento: 1


Chefes de Divisão: 4



i) Director do Departamento de Património Cultural: Jorge Alexandre Ribeiro Martins Ramos de Carvalho (Arquitecto);


ii) Chefe da Divisão de Salvaguarda do Património Cultural: Maria Ana Jacinto Silva Dias (Arquitecta);


iii) Chefe da Divisão de Arquivo Municipal: Maria Inês Ferreira Morais Viegas (Lic. História);


iv) Chefe da Divisão de Promoção e Comunicação Cultural: Paula Alexandra Garilho Teixeira (Lic. História);


v) Chefe da Divisão da Rede de Bibliotecas: Susana Margarida Santos Silvestre (Lic. Comunicação Social e Cultural).



Despacho n.º 63/P/2011


Nomeação de dirigentes da Direcção Municipal de Economia e Inovação


Directores de Departamento: 1



i) Director do Departamento de Emprego, Empreendedorismo e Empresas: Ana Margarida Miguel Figueiredo (Lic. Economia).



Despacho n.º 64/P/2011


Nomeação de dirigentes do Departamento de Auditoria Interna


Directores de Departamento: 1


Chefes de Divisão: 2



i) Director do Departamento de Auditoria Interna: Nélson Pereira Duarte (Jurista);


ii) Chefe da Divisão de Auditoria Financeira: Isabel Maria Barata Azevedo Simões (Lic. Org. e Gestão de Empresas);


iii) Chefe da Divisão de Auditoria Operacional: Ana Rita Marques Martins (Engª Civil).



Despacho n.º 65/P/2011


Nomeação de dirigentes do Departamento de Desporto


Directores de Departamento: 1


Chefes de Divisão: 2



i) Director do Departamento de Desporto: Mário Luís Castro Guimarães (Lic. Educ. Física);


ii) Chefe da Divisão de Apoio aos Projectos Desportivos: João António da Silva Madeira da Fonseca (Lic. Educ. Física);


iii) Chefe da Divisão de Gestão do Parque Desportivo: Miguel Alexandre de Almeida Pacheco (Lic. Educ. Física).



Despacho n.º 66/P/2011


Nomeação de dirigentes do Departamento de Modernização e Sistemas de Informação


Directores de Departamento: 1


Chefes de Divisão: 4



i) Director do Departamento de Modernização e Sistemas de Informação: Pedro Miguel Patrício Milharadas (Arquitecto);


ii) Chefe da Divisão de Projectos e Desenvolvimento Tecnológico: Rui Dinis Alves Valente (Lic. Administração Regional e Autárquica);


iii) Chefe da Divisão de Administração de Sistemas e Infra-estruturas: Carlos Diamantino Falcato Lourenço (Lic. Informática);


iv) Chefe da Divisão de Relação com o Munícipe: Sandra Maria Vilhena Godinho (Lic. Relações Internacionais);


v) Chefe da Divisão de Inovação Organizacional e Participação: Valter das Neves Bação-Ferreira (Lic. Marketing).



(Pode consultar as notas curriculares dos nomeados neste Boletim Municipal)