domingo, 19 de junho de 2011

A "reestruturação" que falta fazer

Tem sido com alguma estupefacção que temos observado a forma como está a ser realizada a implementação da reestruturação dos Serviços na área do Urbanismo.


Devido à intervenção da nossa Chefe de Redacção, temos evitado emitir grandes comentários sobre o assunto. Não queremos ser acusados de “desestabilizadores dos Serviços" e do trabalho que está a ser feito com grande sacrifício e generosidade, por muitos dos técnicos da CML.


Contudo, há coisas que, neste momento, já percebemos que se vão manter inalteradas. Estamos a referir-nos à mentalidade que tem vigorado nos Serviços!


A mentalidade, infelizmente, continua a ser a mesma.


Continuamos a assistir àquilo que sempre vimos...


Infelizmente, muitos de nós, continuam a não perceber que mais importante do que ter um lugar de chefia ou de assessor, um telemóvel ou um lugar de estacionamento na garagem do serviço… mais importante do que tudo isso, é ter a possibilidade de exercer a profissão com dignidade, independência e competência, sendo remunerado e avaliado de forma justa!


Ainda não vai ser desta vez, que vamos assistir à necessária e verdadeira "reestruturação"!


Mais uma vez, outra oportunidade perdida…

1 comentário:

Anónimo disse...

"Remunerado e avaliado de forma justa" !

As nossas funções têm associada uma enorme responsabilidade, mas é coisa que ninguém fala.
Achei piada que um dos objectivos da mudança a que assistimos é atingir a "excelência", porém os salários são miseráveis, qualquer mulher a dias atinge com facilidade tal montante.
O que é fantástico é que na CML, em muitos sectores com um décimo da responsabilidade da nossa, os respectivos funcionários ganham exactamente o mesmo.
E a situação dos assessores cuja responsabilidade é zero, mas os seus salários são mais do dobro dos nossos.
Vejam o caso da EGEAC que tal como noutras empresas municipais a grelha salarial está muito acima da nossa, daí serem albergue preferido para muitos "boys".
Para quem duvidar de tudo isto basta verificar que no nosso sector é frequente a ida aos tribunais ou á P.M, ao contrário dos outros serviços autárquicos.