Salada Russa à Moda do Costa

Hoje trago-vos aqui uma receita única, conhecida como “a salada russa à moda do Costa”. Tem uma particularidade muito interessante, que é o facto de não serem necessários tomates para a sua confecção, o que até é bom, tendo em conta o que se passa com a bactéria e.coli.

Aqui vai…

Preparação dos elementos passivos:

Começa-se por pegar na Gestão Urbanística e separar todos os pedaços mais pequenos, pois só estes vão ser aproveitados para a Salada. Neste passo é preciso ter a maior atenção e aproveitar tudo o que é pequeno e insignificante.

Faz-se o mesmo ao Planeamento Urbanístico.

Em relação ao Espaço Público e aos espaços verdes já não é preciso ter tanta atenção na separação dos elementos de maior importância e significado.

Preparação dos elementos activos:

Em relação aos elementos activos há que colocá-los todos, previamente, numa Bolsa de Preferências e deixar passar algum tempo. Observar com atenção o seu grau de medo. Quanto mais amedrontados estiverem, melhor será o resultado final. Se necessário, falar numa bolsa de excedentários ou disponíveis… resulta sempre. Quando os elementos activos estiverem suficientemente assustados estão prontos para a confecção.

Confecção:

Misturar, no Campo Grande, todos os pedacinhos de Gestão Urbanística e de Planeamento Urbano ao Espaço Público e aos Espaços Verdes.

Ir mexendo lentamente e ir introduzindo os elementos activos.

De preferência, começar pelos mais acagaçados.

Para melhorar a mistura, regar tudo com muita ingenuidade, irresponsabilidade, inexperiência e inconsciência. Atenção: não colocar qualquer bom senso na mistura! Se o fizer estraga a receita!

Deixar a marinar durante dois ou três meses e depois servir em pedaços estrategicamente colocados pela Cidade.

Acompanhar o produto final com uma boa dose de publicidade!

Resulta sempre.