Aí está a "Sociedade Frente Tejo" a apresentar trabalho!
"Criar um novo espaço verde entre o Cais do Sodré e o Terreiro do Paço onde os utilizadores possam estabelecer uma relação "informal" e "descontraída" com o rio,..."
É desta forma que os autores do estudo prévio descrevem a sua proposta.
Neste momento, não conheço a proposta, mas a forma como é apresentada no texto é mais do que "politicamente correcta": Espaços verdes, peões, automóveis nem pensar, diálogo, muito diálogo... enfim, uma série de generalidades que já estamos cansados de ouvir.
Pela parte que me toca, fico muito mais preocupado com o poder que foi dado a esta "Sociedade Frente Tejo". A Gestão de grande parte da Cidade está a ser feita à revelia da Autarquia e do poder local.
Todos sabemos que é difícil fazer Planeamento, Gestão e Obra com as regras da Função Pública. Mas, os nossos políticos em vez de analisarem quais são essas dificuldades e legislarem no sentido de tornar a acção do Estado e das Autarquias mais realista e de acordo com a velocidade do mundo actual, não! Preferem ir criando Quintas e mais Quintas onde Empresas Públicas e Municipais se gerem pelo Direito privado e se tornam "donas" de vastas áreas da Capital.
Desta forma é bastante mais fácil: vencimentos, contratos, concursos...é tudo à vontade do freguês, ou antes, à vontade do Conselho de Administração da Quinta.
Começa a não fazer muito sentido pedir o voto ao munícipe para este decidir quem vai gerir a Autarquia.
Grande parte do município já está a ser gerido por estas Empresas.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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