Eu nasci, cresci e fui educado neste país. Com regras, leis e regulamentos. Acreditei no regime democrático e nas suas instituições.
Quando me senti injustiçado em termos profissionais, recorri às instituições do regime, em que acreditava, esperando obter uma resposta.
Tive receio...medo...coisa normal nos tempos que correm. Optei pela consulta prévia e informal a colegas na mesma situação. Constatei que todos sentiam a mesma injustiça e que todos, sem excepção, tinham os mesmos medos e receios.
Mesmo assim, mais de 25% de nós, tivemos a "coragem" ou atrevimento de, ultrapassar os medos e receios, e apresentar as nossas razões a quem tinha obrigação e dever de intervir – A Provedoria de Justiça.
Qual foi a resposta?
Após meia dúzia de telefonemas desconexos e inseguros – cheios de boa vontade, é certo – uma resposta formal inconsequente, irresponsável e fundamentalmente, imoral: "Vão bater a outra porta e se não vos derem esmola voltem cá!"
Quem vive dos meus impostos e tem obrigação de me responder e intervir, não o faz, e dá esta resposta.
Não julguem que enlouqueci! Estou perfeitamente consciente da inutilidade deste escrito. Mas, uma coisa vos asseguro...continue este regime "democrático" – e estas instituições - a caminhar por estes caminhos, e os nossos filhos e netos irão viver numa sociedade bem mais injusta e prepotente.
1 comentário:
O Provedor quer é sopas e descanso, o desgraçado quer bater com a porta e não consegue!
Deixa o homem reformar-se em paz que já tem idade para isso.
Pode ser que o próximo tenha vontade de trabalhar, este já era.
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