Na época em que o Figo fazia furor em Barcelona, fui visitar a obra de Antoni Gaudí e outros monumentos importantes na cidade.
Fiquei alojado num pequeno hotel junto das Ramblas.
Para além da cidade e da obra arquitectónica ficou-me guardado um episódio que quero partilhar.
No restaurante do Hotel fui atendido por um rapaz de 14 ou 15 anos, vestido a rigor, casaco branco, com botões dourados e laço preto a sobressair da camisa branca.
Ao perceber que nós éramos Portugueses fez questão em servir a nossa mesa e de mãos atrás das costas disse.
- Buenas noches.
- Holá! São Portugueses?
E adivinhando a resposta continuou:
- Eu também sou Galego!
Afirmou com um sorriso de orelha a orelha.
Aqui está um pobre espanhol que no seu próprio pais se sente estrangeiro.
E lá nos foi dando a mão com a ementa, com as tapas, com o jamon serrano, com as paelhas, com a bebida etc.
Enfim! Uma maravilhosa ajuda que caiu do céu!
Eu trabalho neste reino, há mais de vinte anos e estou-me a sentir Galego.
Não que seja a favor da unificação Ibérica ou me preocupe com essa questão, mas porque me sinto indignado com os governantes deste país e desta Câmara que cada vez mais excluem e marginalizam os seus funcionários.
- Difamados e julgados na praça pública. Amarrados ao SIADAP que protege os engraxadores e amigos dos chefes e os amigos dos amigos dos chefes que decidem as promoções lá nos partidos. E depois rasgam-nos o contrato na cara .
- Ainda não satisfeitos, calçam-nos os patins, com a Lei da Mobilidade.
Com sorte, vamos trabalhar para a Câmara de Freixo de Espada à Cinta, ou para o desemprego.
-Que se passa com a comida dos Portugueses?
-Toca a despachar que os Portugueses estão com pressa!
Barafustava o pequeno Galego, com o serviço de cozinha, levantando a voz com genica.
Senti-me defendido pelo pequeno Galego!
Ninguém faz pouco dos Portugueses em terras de Barcelona!
Por cá, já nos fizeram a cama e não há Galego que nos salve!
Deixem passar esta maré de eleições que se avizinha.
Ou eu me engano ou vem aí uma tempestade!
È claro que no fim senti-me obrigado a recompensar o simpático Galego.
Fiquei alojado num pequeno hotel junto das Ramblas.
Para além da cidade e da obra arquitectónica ficou-me guardado um episódio que quero partilhar.
No restaurante do Hotel fui atendido por um rapaz de 14 ou 15 anos, vestido a rigor, casaco branco, com botões dourados e laço preto a sobressair da camisa branca.
Ao perceber que nós éramos Portugueses fez questão em servir a nossa mesa e de mãos atrás das costas disse.
- Buenas noches.
- Holá! São Portugueses?
E adivinhando a resposta continuou:
- Eu também sou Galego!
Afirmou com um sorriso de orelha a orelha.
Aqui está um pobre espanhol que no seu próprio pais se sente estrangeiro.
E lá nos foi dando a mão com a ementa, com as tapas, com o jamon serrano, com as paelhas, com a bebida etc.
Enfim! Uma maravilhosa ajuda que caiu do céu!
Eu trabalho neste reino, há mais de vinte anos e estou-me a sentir Galego.
Não que seja a favor da unificação Ibérica ou me preocupe com essa questão, mas porque me sinto indignado com os governantes deste país e desta Câmara que cada vez mais excluem e marginalizam os seus funcionários.
- Difamados e julgados na praça pública. Amarrados ao SIADAP que protege os engraxadores e amigos dos chefes e os amigos dos amigos dos chefes que decidem as promoções lá nos partidos. E depois rasgam-nos o contrato na cara .
- Ainda não satisfeitos, calçam-nos os patins, com a Lei da Mobilidade.
Com sorte, vamos trabalhar para a Câmara de Freixo de Espada à Cinta, ou para o desemprego.
-Que se passa com a comida dos Portugueses?
-Toca a despachar que os Portugueses estão com pressa!
Barafustava o pequeno Galego, com o serviço de cozinha, levantando a voz com genica.
Senti-me defendido pelo pequeno Galego!
Ninguém faz pouco dos Portugueses em terras de Barcelona!
Por cá, já nos fizeram a cama e não há Galego que nos salve!
Deixem passar esta maré de eleições que se avizinha.
Ou eu me engano ou vem aí uma tempestade!
È claro que no fim senti-me obrigado a recompensar o simpático Galego.
2 comentários:
Acho que os galegos, mesmo sem o espírito sanguinário dos bascos, são também uma tribo de irredutíveis.
Anda, galego! Dá-lhes!
Que venha a tempestade...
Isto não pode é continuar assim!
Este país é uma vergonha! Esta Câmara tenta emitar o país! E a Ordem dos Arquitectos cnsegue ser pior que o Pais e a Câmara!
Venha a tempestade...talvez, depois, este ar fique, um pouco mais, respirável.
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