domingo, 24 de maio de 2009

Terreiro do Paço

Um e-mail chegou-me com a nova proposta para o Terreiro do Paço.


Afinal o Ministro Mário Lino enganou-se, o deserto não é na margem sul é na margem norte do Tejo, bem no coração da cidade, no Terreiro do Paço. Tal como é apresentado parece um deserto!

Não dei conta da discussão pública, senão teria sugerido umas árvores de pequeno porte, para dar sombra.


Não vai ser o filho da minha mãe que se vai por a atravessar o Terreiro do Paço em dia de sol, já não falo no verão, porque aí vai ser impossível. É que alguns anos atrás, colocaram uma exposição, bem no centro, junto à estátua e as lajes reflectiam uma luminosidade tal e um calor que tive que voltar para trás. Espero que tenham algum cuidado com o pavimento.

O Vereador Sá Fernandes, não estará interessado em criar uns canteiros e umas árvores para suavizar? Ainda sou do tempo de ver o Terreiro do Paço com árvores. Vou tentar vender esta ideia. Pode ser que alguém compre.


Passei por lá quando estavam a filmar uma cena da morte do Rei D. Carlos e espantoso, lá estavam umas quantas árvores fingidas num dos cantos.

Acompanhava o e-mail o seguinte texto:


Os carros vão «desaparecer» do Terreiro do Paço. O novo projecto de requalificação vai reduzir a circulação automóvel que actualmente é de 40 por cento, mas vai passar a ser de 11 por cento, segundo o projecto apresentado esta sexta-feira pelo arquitecto responsável.

«Quarenta por cento da área da praça é destinada à circulação automóvel. O objectivo é reduzir drasticamente esta opção», assumiu, à agência Lusa, o arquitecto Bruno Soares, referindo que o tráfego não deverá tomar mais do que 11 por cento do espaço.
Esta concepção de mobilidade no Terreiro do Paço vai ao encontro do plano elaborado pela autarquia lisboeta e que foi recentemente submetido a discussão pública.

A placa central do Terreiro do Paço será alargada, as vias laterais serão interditas ao trânsito, os passeios junto às arcadas alargados e o pavimento assumirá um tom amarelado.

O trânsito frente ao rio far-se-á apenas com uma faixa de rodagem e na rua paralela ao arco da Rua Augusta será reservado a transportes públicos, mantendo-se as paragens de eléctrico existentes.



2 comentários:

Anónimo disse...

O Bruno Soares é Arquitecto?
Eu pensava que era Arqui-tonto!
Ou será que é só oportunista?

O Galego disse...

Afinal foi apresentado na Ordem o projecto. Entre outras questões a nossa preocupação também foi levantada.
No final o projectista ficou de rever o projecto.
Porque não um concurso publico para a renovação da Praça?