terça-feira, 28 de abril de 2009

Eu detesto politiquices...

Há uns dias atrás eu estava bastante mal disposto por causa de um artigo, notícia ou entrevista...não sei bem o que é aquilo. Sei que vinha publicado no "Correio da Manhã" do dia 20.04.2009.
Por isso, tive alguns dias a contar alto, e só agora decidi escrever sobre o assunto. Já estou mais calmo.

Durante o dia vários colegas vieram ter comigo a darem-me fotocopias daquela coisa, meio a medo e às escondidas, como se aquilo fosse importante.
Se é verdade que não é importante, o facto é que assustou muita gente.
Esta "peça jornalística" - do Correio da Manhã - mostra o que há de pior na nossa imprensa actual. Se estou enganado digam-me.

1º O titulo da notícia é "Costa instaura 270 processos" e em subtitulo "falta de assiduidade é o principal motivo para punir os funcionários" e "Presidente da Câmara instalou um sistema de controlo mecânico no edifício do Campo Grande para vigiar as entradas e saídas dos trabalhadores."

Não percebo! O/a jornalista é intimo/a do Sr. Presidente? Será que andou com ele na escola? Ou será que andou com ele noutro lado? Costa? Quem é o Costa? Por acaso está-se a referir ao Sr. Presidente da Câmara de Lisboa Dr. António Costa ex-Ministro da Justiça?

Não percebo! perante este texto o/a jornalista coloca uma fotografia do Sr. Presidente Dr. António Costa sorridente e satisfeito. Será isto uma provocação? Que quer dizer com isto? O Sr. Presidente está satisfeito por "instaurar 270 processos a funcionários da CML"? Sinceramente não percebo!

2º Leio o texto da notícia e não encontro uma única citação do Sr. Presidente. Antes pelo contrário, são feitas várias referências a ditos do Sr. Vereador Cardoso da Silva.

Em que ficamos? O que vale é o título, a fotografia ou a notícia?

Não meus senhores...nada vale nada! Isto não é política mas sim politiquice do mais rasca que há!

Notícias encomendadas (e que não são noticia) que têm como únicos objectivos:

1º Intimidar ainda mais os funcionários da CML e denegrir a sua imagem perante a opinião pública– não era preciso porque eles já vivem aterrorizados e a sua imagem já é péssima.

2º Dar uma imagem de rigor, competência e pulso forte para a população exterior à Câmara. Também era evitável porque não existe nem o rigor nem a competência e o pulso forte, enfim...é só para alguns.

Que tristeza...

Eu trabalho no edifício do Campo Grande desde o dia em que ele foi aberto e já antes lá tinha estado (quando estava em construção). E uma coisa posso afirmar: os ditos meios mecânicos sempre lá estiveram desde o primeiro dia! Houve quem os quisesse utilizar e houve quem não quisesse!

“Os vossos meios mecânicos (de vigia, controle, poder) sempre lá estiveram! Só que os senhores não se actualizaram...este mundo já está um pouco mais à frente... já ouviram falar na era digital?”

Num momento em que a Câmara já deveria estar a testar e a promover o trabalho em casa – que é possível – não! Funciona em contra corrente e “vigia” os seus funcionários como se estes fossem uma corja de bandidos e ladrões.

Que tristeza...

Uma instituição da dimensão da CML devia perceber, como qualquer outra empresa, que o seu grande valor e capacidade, está na valorização e motivação dos seus recursos humanos. Não! Faz-se exactamente o oposto, denegrindo a sua imagem pública, dizendo mal deles e transmitindo para a opinião pública a imagem de que são eles os grandes culpados daquilo que a Câmara devia fazer e não faz.

Que tristeza...

Existem uma série de pessoas nesta casa que deviam ir, rapidamente, gozar as suas gordas reformas e deixarem a CML crescer em liberdade e responsabilidade...

1 comentário:

Tobias disse...

O edifício já tinha torniquetes de origem. Sempre passei pela merda das baias. Ele montou foi a jornalista, ela passou-se ou é siflitica.
E quem é que compra a merda que estes gajos todos dos midea e politicos fazem?
Vão todos tomar banho.