sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Polvo

Um colega escreveu-nos a apresentar algumas questões relacionadas com os temas abordados neste blogue e logo no início do seu texto disse o seguinte:

“Desde já felicito-vos pela coragem em enfrentar questões que incomodam este polvo que é a CML!!!”

Nós desde já agradecemos o “elogio” mas convém dizer algumas coisas de forma a esclarecer a nossa posição:

1º Nós não somos corajosos, antes pelo contrário. Nós não temos nenhuma intenção de ser heróis. Defendemos o lema de “que mais vale ser cobarde vivo que herói morto”.

2º Sabemos muito bem que a Câmara Municipal de Lisboa é um polvo mas não temos a mínima intenção de incomodar o polvo. Nós fazemos parte do polvo há mais de vinte anos.

Dito isto, adianto ao colega que a comparação da CML com o polvo (animal) é muito interessante. O colega sabe que o polvo não tem um cérebro centralizado como o ser humano?

O polvo tem o cérebro distribuído pelos seus tentáculos tal e qual como a CML. Nós somos apenas uma pequena parte de um desses tentáculos e não somos acéfalos, só isso!

Acreditamos, ingenuamente, que podemos ser, tal como o sal, aquela pequena substância que gradualmente vai salgando e dando sabor a toda a comida. Temos o sonho utópico que a nossa intervenção possa contaminar o polvo e torná-lo melhor interna e externamente. Utopias...

Além do referido, convém dizer que nós apreciamos muito o polvo, principalmente, quando é à Lagareiro! É certo que neste momento o polvo está demasiado salgado, gostaríamos que não fosse tão salgado pois até seria mais saudável, mas há gostos para tudo e nós temos que os respeitar. Outro polvo virá e esperamos que seja menos salgado do que este.

Caro colega, um abraço e sempre que queira, escreva-nos...

1 comentário:

Anónimo disse...

Se queremos uma Administração Pública isenta, como se pode permitir que os quadros superiores sejam ocupados por confiança.
Não tenho nada contra o Salgado, até parece um homem sério, mas quem o lá pôs devia ter vergonha.
Só se justifica ser politico o eleito, dado que só serve de cartão de visita. Deve ter um bom carro, um télélé sempre a tocar, uma secretária boa e estar sempre em festas, visitas, intercambios culturais e assim.
Toda a hierarquia deve resultar de técnicos de carreira que saibam o que estam a fazer e que saibam o que a casa gasta.
Logo à partida ficava tudo muito mais económico e assim sim era tudo muito mais transparente.
Julgo que o eleito não conhece o pessoal para onde foi eleito e junta uns quantos da praça para dar credibilidade à coisa.