Tal como Mário Crespo, e quase tudo neste País, o Arquitecto Camarário, tal como o conhecemos, também está a chegar ao "fim da linha".
É evidente que esta profissão não é sustentável (como está na moda dizer) nos moldes actuais.
Estamos, nitidamente, numa fase de transição entre o Arquitecto Camarário de há vinte ou trinta anos atrás e do Arquitecto Autárquico do futuro.
Aparentemente, ainda parece que podemos ter alguma coisa a dizer sobre o que queremos que a nossa profissão venha a ser. Depende somente...do nosso querer, vontade e um pouco de coragem...será que vale a pena, ou vamos deixar que os "outros" decidam o futuro do Arquitecto que exerce a sua profissão nas Autarquias?
Até quando vamos continuar a aceitar esta humilhação permanente de "ser Arquitecto camarário"?
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