quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Um Dia na Capital do Reino de Portugal


Hoje é daqueles dias em que havia um conjunto enorme de questões sobre as quais eu gostaria de escrever.

O País está à deriva...e a Câmara de Lisboa nem se fala...

“Em casa que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”.

A “má língua” e o “diz que disse” ganhou lugar na primeira fila do País e da Câmara também.

O esbanjamento, a incompetência e a irresponsabilidade atingem níveis nunca vistos.

O faz de conta e os oportunistas pululam nas Empresas Públicas, nas Empresas Municipais, nas Fundações do Estado, nos jornais e nas televisões.

As manobras para desviar as atenções são mais que muitas: primárias e sem qualquer sentido, fazem do povo uma cambada de palhaços atemorizados com medo do “Big Brother” ou do “Strip Tease fiscal” segundo as palavras de Paulo Portas.

E o País...e a Câmara...continuam alegremente a afundar-se num lamaçal de dívidas, pouca vergonha e mentira, sem orientação, sem liderança, sem objectivos, sem nada...

O Arquitecto da CML, e os resistentes que ainda não abandonaram o País, observam estupefactos e em silêncio a preparação das festas do Centenário da República...os preparativos dos Aviões da Red Bull nas águas do Tejo...as inaugurações de instalações que funcionam há já seis meses...a primeira pedra do museu dos Coches...a abertura da Escola Superior de Música em Lisboa...a reunião do Conselho de Estado que discutiu coisas importantíssimas que nós nem sequer imaginamos e que portanto nem temos inteligência para compreender, mas que de certeza foi para nosso bem, enfim...pessoalmente, só tenho que agradecer tanta preocupação...afinal de contas tiveram lá mais de cinco horas...

Pobre País, pobre Lisboa, pobre Jardim do Príncipe Real! Que mal fez este País e esta Cidade para ter estes governantes?

Havia tanta coisa para escrever...sobre este País e sobre esta Cidade...

Mas, sinceramente, estou cansado, e sem paciência!

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