terça-feira, 24 de maio de 2011

Os Assessores e os Juristas na CML

A notícia vem no Público e mais uma vez descreve uma situação escandalosa e vergonhosa que envolve Juristas e Assessores da Câmara de Lisboa.


Já muito escrevemos neste Blog sobre esta gente que encontrou um grande filão nesta Câmara. Mas, há que não esquecer que as pessoas que fizeram isto e muito mais, são exactamente as mesmas que: promoveram e promovem o pagamento das quotas da Ordem dos Advogados, aos Advogados da CML; que fecharam os olhos à actividade privada dos juristas da CML; que colocaram o Departamento Jurídico no maior caos que se possa imaginar; que perseguiram e demitiram Arquitectos de forma escandalosa, infundada e sem qualquer sentido; que se recusaram e recusam a pagar as quotas da Ordem dos Arquitectos aos seus Arquitectos, ao mesmo tempo que lhes exigem o trabalho em exclusividade negando-lhes os pedidos de acumulação de funções… enfim, são as mesmas pessoas que criaram uma Comissão de Boas Práticas, muito bem paga…


E que bem estaríamos... se fosse só isto…

6 comentários:

Anónimo disse...

Concordo consigo sobre o facto de muita gente ter encontrado na cml um terreno fértil para sacar dinheiro aos contribuintes, mas neste caso parece-me uma situação ainda mais grave! Estas juristas foram trazidas para a cml pelo Dr Rui Pereira, na altura director municipal de cultura, depois nomeado director municipal dos recursos humanos. Uma das juristas (Inês Amaral) e sócia da sociedade é cunhada dele! Estas duas juristas eram muito pagas pela cml e ainda faziam pareceres júridicos através de uma sociedade de advogados? Depois não se sabe dos pareceres? Curiosamente eram pareceres sobre equipamentos da cultura! Mas ninguém faz nada? qual vai ser a atitude do Senhor Presidente sobre esta situação escandalosa?

Anónimo disse...

Sua Excelência o Presidente já decidiu: colocou uma mosquinha militante do partido nos recursos humanos e castigou o dr. Rui Pereira com um lugarzito de assessor da vereadora dos recursos humanos. Escusam de voltar a ler porque é mesmo assim. È que o homem esteve nos recursos humanos e podia abrir a boca sobre a imoralidade dos contratos dos assessores, do trabalho extraordinário na presidência, nos gabinetes da vereação e no DAOM, dos subsídios de turno pagos a quem nunca faz turnos, dos telemóveis, etc... etc...

Anónimo disse...

Pois, família

Sim, detalhemos. Ora, portanto, Rui Pereira, casado com Joana Amaral, irmã de Inês Amaral. São portanto cunhados. Já não bastava alguém contratar a cunhada para assessora, mas a assessora propõe ao cunhado director municipal a contratação dela própria enquanto advogada externa à Câmara. E são cunhados. E ela própria, enquanto assessora, com o seu bom ordenado mensal, não tinha incumbência de fazer o decerto douto parecer cuja existência é agora mistério? Para além de assessora durante uns anos com o seu bom ordenado mensal, ainda recebeu mais uns 23 mil euros por fora? E este Rui Pereira, cujo escrupuloso sentido de serviço público e verticalidade é há muito conhecido na Câmara, fica na mesma, deixam-no ir-se embora sem mais nada, se calhar até com um louvor de um vereador em boletim ...
(postado por anónimo no público)

Teonanizi disse...

E a câmara lisboeta não tem juristas no quadro?"
Ou a ideia é ajudar os amigalhaços?

Anónimo disse...

Quem nos acode?

E ninguém vai preso? Na Câmara de Lisboa, com tantos funcionários, não há gente capaz de fazer estudos destes? O presidente da Câmara soube disto? Sabendo-se que histórias destas acontecem por todos o lado onde o Estado se instalou, julgo que é uma obrigação de todos nós denuncia-las. chamando os nomes aos bois que, quase sempre também são boys...
Carlos Lopes , Porto. 24.05.2011 15:05

Anónimo disse...

São estas pessoas que ocupam lugar de destaque na administração pública portuguesa. O lugar de Director Municipal é o mais elevado na hierarquia administrativa. Deveria ser, pelo menos, preenchido com pessoas honestas. Que, competentes, muitas das vezes também não são.
Os actos relatados na notícia são crime. Fez a CML a devida participação ao MP?
O Sr. Presidente, tão escrupuloso em outras matérias e com outras pessoas, não teve essa preocupação?
E porquê?
Porque foi obrigado a nomear este senhor para a DMRH por imposição da honestíssima Paula Teixeira da Cruz? Cujos amigos falam por si?
Senhor Presidente: não admira que não tenha a mínima hipótese na corrida à sucessão. É que o Sócrates, pelo menos, sabe fazê-las...