"As edificações devem ser objecto de obras de conservação pelo menos uma vez em cada período de oito anos, devendo o proprietário, independentemente desse prazo, realizar todas as obras necessárias à manutenção da sua segurança, salubridade e arranjo estético."
Após vistoria ao local verificou-se a existência de tijoleiras de revestimento a desagregar-se das fachadas tornando-se um elemento perigoso para os utentes do edifício e peões que circulam na via pública.
Parece-nos óbvio que a principal Câmara do país deve dar o exemplo no cumprimento das normas em vigor.
Com que direito, os Técnicos desta Câmara, pertencentes às Divisões de fiscalização, podem levantar, seja o que for, contra quem quer que seja, se a Câmara é a primeira a não cumprir?
Os técnicos do DGU já dispõem desses capacetes para se protegerem deste eminente perigo, agora, restam os restantes trabalhadores.
Se alguém for atingido pelas tijoleiras chamem a polícia… mas não a da Câmara que essa é controlada pelo Presidente.
Eu sei que a crise está aí! Mas com tanta ideia brilhante no ar! Porque é que não chamam as empresas "tapa buracos" para reparar o edifício da Câmara Municipal de Lisboa?
E aplicam o mesmo sistema!
Quem faz o trabalho são os trabalhadores da Câmara!
As empresas fornecem o material e deixam a sua publicidade no buraco!
O presidente ganha elogios porque tem a cidade e o edifício sem buracos!
Os transeuntes e automobilistas passam a vida a olhar para a publicidade do buraco!
A televisão aproveita e faz publicidade do presidente e dos "tapa buracos"!
E a publicidade? Quem paga a taxa de publicidade?
Apliquem-lhe a taxa de publicidade!!!!
Vou dormir com o Regulamento de Taxas e Operações Conexas para saber qual é a taxa a aplicar aos "tapa buracos"….
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