quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Sindicato


O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) é uma estrutura que pretende representar os trabalhadores do Município. Porém, devido à sua extrema politização e ligação à CGTP, leia-se PCP, leva a que a sua representatividade seja, no mínimo, desprezível.

No entanto, o último número da sua revista intitulada "O trabalhador da CML", contêm textos bastante interessantes sobre a realidade do Edifício do Campo Grande.

Também nós, aqui, neste Blog, já escrevemos sobre estes temas. A opinião geral dos funcionários é unânime em relação a estas questões, mas a Gestão do Edifício e a Hierarquia, ignora a opinião e o mal estar dos seus funcionários! Como sempre, não vê, não houve e não responde!

1º Tema:
Fumar pode matar mais no Edifício do Campo Grande
Diz o Sindicato:
"As localizações de espaços (azuis) para fumadores no Edifício Central do Município estão situadas em locais exteriores ao edifício, onde a vida dos fumadores é colocada em risco superior, sempre que estes ali se dirigem.
A queda de pedras de ambas as fachadas, sobre os locais destinados a quem fuma, quase transforma o cigarro num mal menor, uma vez que existem tijolos que se têm desprendido das paredes nos pisos superiores deste"no vo e moderno"edifício, que caem sobre os ditos espaços azuis para fumadores.
Se considerarmos que estes espaços destinados aos fumadores não possuem qualquer cobertura, também as condições climatéricas adversas colocam em causa os trabalhadores fumadores do Edifício do Campo Grande."

Têm razão e é verdade!!! Já falámos disto aqui com foto de um dos locais referidos no texto.

O Sindicato termina desta forma:

"...o STML exige à gestão deste edifício e ao executivo municipal um maior respeito por estes trabalhadores."

O Arquitecto está de acordo e "exige" o mesmo!!!

2º Tema
Interessa é estarmos todos lá dentro!!!

É o problema do estacionamento.

Diz o Sindicato:

"...há trabalhadores no Edifício Central do Município de Lisboa que efectuam diariamente verdadeiras corridas para estacionarem os seus veículos na garagem deste edifício. Se levarmos em linha de conta que estas "corridas" são efectuadas com o intuito de chegarem a horas ao seu local de trabalho..."
"Se considerarmos que às 8.30 horas da manhã já não há lugares para os veículos particulares dos trabalhadores e, se repararmos que à mesma hora, os lugares destinados para os gabinetes dos senhores vereadores estão quase todos vazios, verificamos que há pesos e medidas diferentes na gestão do estacionamento do Edifício do Campo Grande. Soluções apresentadas pela autarquia: Zero! Ou será que o não encontro de soluções visa o enriquecimento da E.M.EMEL, que domina o estacionamento circundante e, assim, os trabalhadores da CML dão um forte contributo para os cofres desta empresa?"

O Arquitecto está de acordo! E, considera uma vergonha e um escândalo aquilo que se passa. Principalmente porque aqueles que deviam e podiam fazer algo, nada fazem.

Já várias vezes escrevemos sobre o problema e a vergonha que é o estacionamento do Edifício do Campo Grande.

3º Tema
A acessibilidade e os elevadores

Diz o Sindicato:

"Mas não só quem trás o seu veículo para o trabalho sofre! Outro problema que há muito se regista neste edifício é o número de avarias que se verificam nos vários elevadores que servem o edifício. No Bloco E (um dos mais ocupados) há mais de dois meses que um elevador exibe a sigla DL (e não funciona), provocando congestionamento de trabalhadores nos vários pisos a várias horas, mas com especial ênfase, para a hora de entrada no trabalho, onde se chega a esperar mais de meia hora para se subir para um dos treze andares. Obviamente, entre os trabalhadores, o motivo encontrado para justificar a não reparação imediata destes elevadores avariados, está na falta de capacidade financeira da autarquia. Mas surge logo de seguida a estranheza, porque são públicos os gastos desmedidos com iniciativas, cujo retorno para a Câmara e para a cidade são muito discutíveis.
Muitas destas conversas, surgem na meia hora de espera por um elevador que "qual metro da China em hora de ponta?" consiga "enfiar mais um que se encolhe e não respira até ao seu local de trabalho. Outros continuam a aguardar pela sua vez com o consolo de, pelo menos, já terem "picado o ponto" nas cancelas que ficaram para trás."
 
O Sindicato termina desta forma:

"O STML continuará a denunciar o mal-estar em cada local de trabalho...
... e estará sempre na linha dianteira da defesa de melhor(es) condições de trabalho."

O "Arquitecto da CML e não só..." também!

Já várias vezes escrevemos sobre este problema dos elevadores. Uma das últimas foi a propósito dos "Balneários Sá Fernandes".

2 comentários:

Anónimo disse...

É pá! Tanta razão aos desprezíveis? Afinal, quem é quem? "Salta cá para fora" TMN!

"O Arquitecto" disse...

O Anónimo está a valorizar-se demais...

O Arquitecto defende e apoia o que considera justo! Independentemente das opções políticas de cada um.

Já que considera as posições do Sindicato com tanta razão diga-me, a mim, trabalhador da CML, o que acha, e o seu sindicato também, da Câmara ter decidido dar 1,4 milhões de euros para as obras da Casa dos Bicos para a instalação da Fundação Saramago?
Está certo, não está? Acha correcto realizar estes gastos numa altura em que se estão a reduzir os ordenados aos trabalhadores, a cortar o Abono de Família, a aumentar os impostos, etc.
Não sei se está de acordo mas o PCP pelos vistos está pois votou a favor...