quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Congresso dos Arquitectos


Como já devem saber, vai realizar-se o 12º Congresso dos Arquitectos, promovido pela nossa Ordem, nos próximos dias 10, 11 e 12 de Dezembro. O evento irá ocorrer em Vila Nova de Famalicão e assume um protagonismo deveras interessante, basta ver a Comissão de Honra.

O Tema será: “Arquitectura para Todos: Uma Política Pública de Arquitectura para Portugal”.
Eu já sabia disto há uns tempos mas não liguei nenhuma ao assunto porque estas questões relacionadas com a Ordem, já há uns anos que não fazem parte da minha agenda pessoal.

No entanto, sabe lá Deus porquê, fui ver o programa da “festa” e constatei, mais uma vez, que os Arquitectos das Autarquias, pura e simplesmente, são ignorados.

Apesar de não podermos fazer projectos, nem Arquitectura! Apesar de não podermos falar! Apesar de sermos mal pagos! Apesar de sermos apontados todas as semanas como corruptos! Apesar de sermos acusados de ser os grandes culpados do estado degradante a que chegou a Arquitectura neste País!
Apesar de tudo isto, nós, Arquitectos ao serviço das Autarquias, somos obrigados a pagar quotas à força e sob coacção! Nós somos os grandes pagantes da “orgia intelectual” em que se tornou a Ordem dos Arquitectos.

Tendo em conta este facto, não sei se não será altura de começar a estragar a “festa” ou a “orgia”, como queiram chamar-lhe.

Tudo é possível, e “o Arquitecto da CML “ – sendo membro efectivo da Ordem e com as quotas em dia - vai ponderar seriamente na possibilidade de vir a apresentar uma “comunicação ao Congresso ou até mesmo uma “recomendação”.

Gostava de saber a vossa opinião. O prazo termina dia 22 de Novembro. Aceitam-se sugestões que ajudem à nossa reflexão.

Será que vale a pena perder tempo com isto?

3 comentários:

Numerobis disse...

É claro que vale a pena agitar as águas, caro Arquitecto!
E começava por sugerir a alteração do tema do congresso para "Arquitectura para todos, e por todos os arquitectos - sem exclusão dos autárquicos"...

Anónimo disse...

Força Força que até aprecio orgias até intelectuais que sejam mas aquelas eu não percebo o benefício.

Anónimo disse...

Mandei-lhe um email com uma sugestão: faça uma comunicação. O email parece um gozo: palavra de honra que não é! Juro!
José Coelho, geógrafo, Coimbra