sábado, 20 de novembro de 2010

As Explicações do Assessor Furtado


Após aquilo que publicámos sobre "o caso" do Assessor António Furtado fomos confrontados com duas notícias no Público.

"O que Furtado rejeita por completo é a afirmação de que o facto de ter sido recrutado como assessor lhe permite auferir uma remuneração muito superior à que teria como técnico da câmara. Não é que ela não seja verdadeira,..."

Não deixa de ter alguma "graça" ver um Advogado "entalado"...

Então, o Dr. Furtado afirma que "rejeita por completo a afirmação", para logo a seguir dizer, "Não é que ela não seja verdadeira."

Em que ficamos? Rejeita por completo a verdade?

e continua:

"...o que o advogado diz é que "só por disparate ou má-fé" se pode estabelecer uma relação entre a sua saída e o seu regresso. "O que acontece é que eu agora não sou técnico superior e há muitos anos que não o sou. Quando pedi a licença sem vencimento, alguma vez me passou pela cabeça que viria a dar apoio a este gabinete?", pergunta."

Este final é só palha para burro! Ninguém, que eu saiba, afirmou que o Dr. saiu de técnico para entrar como Assessor! Não é isso que está em causa. O que está em causa é porque é que o Sr. Dr. não voltou à sua categoria de funcionário da CML para dar apoio à Sra. Vereadora. Não o fez por uma única razão: "DINHEIRO"!!! Por muito dinheiro, que eu, e milhares como eu, pagamos de impostos e de taxas e mais taxas!!!

Por fim é dito:

«Quanto ao processo disciplinar no Inatel, que começou por omitir nas suas declarações ao PÚBLICO, Furtado continua a considerá-lo uma "iniquidade" e sustenta que, em qualquer caso, o prazo de suspensão da pena já foi ultrapassado, o que faz com que "juridicamente ela não existe".»

Reparem bem no texto. "...que começou por omitir ao Público"! Porque terá sido?

De certeza que não foi de propósito ou com intenção! Nós somos todos uns tolinhos, não é Sr. Dr. Furtado?

E por fim esta maravilha que demonstra bem o País onde vivemos: "...em qualquer caso, o prazo de suspensão da pena já foi ultrapassado, o que faz com que "juridicamente ela não existe".

Tem razão o Dr., e nós já sabíamos!

Na verdade ela já não existe – a pena - e a sua vergonha e honra, também há muito, que já deixaram de existir, se é que alguma vez as teve.

2 comentários:

Numerobis disse...

Está demonstrado que o sr. assessor revelou uma enorme capacidade no aproveitamento dos tempos livres, quando esteve no INATEL.
Sendo assim, não compreendo a instauração do procedimento disciplinar, uma vez que aquele organismo se destina exactamente a essa função – “Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres”…
Mas aproxima-se a época do Natal, e com ela vem a costumeira dificuldade em arranjar ocupações para as nossas tenras criancinhas, durante as férias…
Porque não criar um ATL na CML, dirigido pelo ilustre assessor, em que a actividade preferida pelos pequenos diabretes seria colocá-lo num cenário, com a cabeça de fora servindo como alvo para pastéis de nata, tortas de chocolate, ovos podres e outras iguarias igualmente malcheirosas esborrachadas na douta tromba?
Aposto que muitos pais se quereriam juntar à celebração…

Anónimo disse...

Vergonha e honra existiram sim, no tempo em que o conheci, entre os 13 e os 17 ou 18 anos, pregava muito bem a moral e os bens costumes. Já tinha um bocado de mau feitio para alguns colegas de liceu que gostavam de o massacrar (ou até de lhe mandar a mochila pela janela fora), sim sr, Furtado, eu fui seu colega de turma durante vários anos, e até gostava de si como pessoa. O que é que lhe aconteceu? O sucesso e a ambição subiram-lhe à cabeça? Onde está o TONI jogador de andebol brilhante quer no Passos, quer na Selecção Nacional?