Um dos grandes problemas desta gestão camarária é exactamente este: "Dizer uma coisa e fazer outra totalmente diferente".
Isto que afirmo hoje, como já afirmei noutras situações, está bem claro nesta notícia do Público.
Diz-se e promete-se o que o povo quer ouvir e faz-se aquilo que se quer. Uma grande vergonha ou falta dela!
Não vou dizer muito mais mas gostaria de dar somente dois exemplos: Lembram-se do novo regulamento de taxas urbanísticas e operações conexas? Passou-se exactamente a mesma coisa. Foi dito em voz bem alta e sonora que as taxas tinham baixado! Pura falsidade...algumas aumentaram exponencialmente...e outras foram criadas.
Um segundo exemplo: Esta gestão sistematicamente apela à participação e ao diálogo. Esta necessidade de aproximação aos cidadãos traduz-se em iniciativas como "o Orçamento Participativo" ou generalidades como "o urbanismo de proximidade" proposto na nova reestruturação dos serviços. Duas figuras têm dado a cara por estas iniciativas demagógicas e populistas: O Sr. Presidente António Costa e a Srª Vereadora Helena Roseta.
E, perante isto, pergunto eu: Porque nunca responderam às cartas que os Arquitectos da CML lhes enviaram? Porque não responderam às cartas da Srª Presidente da Secção Sul da Ordem dos Arquitectos? Porque não respondem às questões colocadas pelo Sr. Provedor de Justiça?
Será que a participação e a proximidade é só com a populaça? Não deveriam ser os funcionários e colaboradores os mais próximos?
Sem comentários:
Enviar um comentário