Após um comentário feito ao post “Pensamentos e reflexões”, percebi que há leitores deste Blog que não percebem muito bem o que é ser poeta. Por isso, aqui fica um belo poema de Florbela Espanca, que explica, de forma sublime, o que é ser Poeta.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
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1 comentário:
há 'liberdades poéticas' que são lamentáveis e, com o uso delas, incorre-se no pior que as ideologias e práticas que o poema em causa denuncia: não interessam os meios, apenas os fins. o que faz perder a razão de quem com essa ética procede.
não pretendo dar lições de moral a ninguém, acredite. apenas expus a minha discordância face ao exagero e absurdo da comparação que pretendem. não, um arquitecto camarário não é um judeu na alemanha dos anos 30. graças a deus.
quanto ao vosso combate, acho-o legítimo. obviamente se feito no quadro democrático. e, evidentemente, se justas, são reivindicações que deverão ser atendidas.
a minha objecção quanto à vossa auto-denominação de 'arquitectos camarários' prende-se mais em entrever uma divisão disciplinar a que me oponho. mal comparado, como arquitectura de interiores/exteriores, o que quer que isso seja. e fez-me lembrar uns comentários que li na entrevista aoas aires mateus que afirmavam que o problema da arquitectura é preocurpar-se com o 'bonito' e não com o funcional. ou seja, a mesma ideologia da especialização, inocentemente usada nessa denominação camarária, para quaisquer efeitos sindicais.
parece-me pobre.
(e por favor, distingam entre diálogo e debate e qualquer outro tipo de conversa ruidosa sem proveito para ninguém. sem ironias. nem liberdades poéticas.)
j
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