terça-feira, 5 de maio de 2009

Explique-nos, Sr. Deputado

Quem tem acompanhado os meus textos neste Blog já percebeu, que eu sou meio tonto. Há coisas que tenho dificuldade em compreender.

E esta, que hoje vos trago, é uma delas. Não percebo! Mas, como temos um colaborador “Deputado” ele, com toda a certeza, vai explicar direitinho.

Estou a falar da Resolução da Assembleia da República nº 21/2009 que foi publicada no DR a 26 de Março de 2009 (Coisa recente).

Esta resolução aprova o regime de presenças e faltas ao Plenário (da Assembleia da República).

Nesta preciosidade legislativa é dito no ponto 7 que o Sr. Deputado, para justificar as suas faltas, tem que se submeter ao seguinte, e passo a transcrever:

“7 – A palavra do Deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana.”

Num momento em que está a ser exigido, a toda a função pública, e ao país em geral, aquilo que sabemos, os senhores Deputados têm a lata...o desplante...a pouca vergonha de fazerem uma coisa destas. É incrível.

Num momento em que estes Senhores gritam aos sete ventos que é preciso dignificar e respeitar o poder político, fazem uma coisa destas. É vergonhoso!

Lembram-se daquela notícia do Correio da Manhã, em que se dizia que um dos grandes problemas da CML era a falta de assiduidade, da instalação de meios mecânicos para controlar os funcionários que eram uns bandidos e ladrões, etc.. Agora vejam o que estes Senhores fazem para si próprios.

Bem pregava Frei Tomás...

O Sr. Deputado pode explicar-nos esta pouca vergonha?

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