quinta-feira, 8 de abril de 2010

Já Chegou o J.A 237

Desta vez o tema é "Ser Portu(-)guês"!

Como sempre, uma grande capa!!! Muito bem conseguida e com uma mensagem subliminar que até causa arrepios...



Como sempre e para manter a tradição da Ordem dos Arquitectos uma publicação trimestral tem que chegar às mãos dos Arquitectos pelo menos com mais de um trimestre de atraso. (Hoje é dia 8 de Abril de 2010 e o JA 237 corresponde aos meses de Out/Nov/Dez de 2009).

Mais uma vez, o Jornal Arquitectos teve a amabilidade e simpatia de publicar alguns posts aqui publicados por mim, a 15 de Dezembro passado, quando me referi ao JA 236.

Juro que estou a ficar sensibilizado com estas atitudes da Redacção do Jornal Arquitectos.

E estou a ficar sensibilizado porque considero que não somos merecedores de tanta atenção. Nós não temos a carga cultural e intelectual que mereça tanta consideração. Nós somos Arquitectos camarários! Somos "broncos" e burocratas que só existimos para cercear e incomodar os verdadeiros Arquitectos. Desculpem... já me estava a esquecer,... também servimos para financiar a Ordem dos Arquitectos!

Nós não temos o dom da palavra e muito menos o da escrita. Espero que reconsiderem a vossa atitude, pois, a publicação destes Posts na vossa Revista/Jornal, vai com toda a certeza fazer baixar significativamente a sua inegável e inquestionável qualidade.

Qualidade na escrita, riqueza de vocabulário e profundidade no pensamento tem Manuel Graça Dias! Vejam só este final do Editorial do JA 237.

"É a convivência e a fricção das ideias, o reconhecimento das várias valências de experiências relevantes e a sua mistura e alteração novas, em outros contextos, que as faz progredir e à história dos homens; não é a retórica de poder de uma qualquer "nacionalidade" serôdia; não as saudades do que fomos, mas a certeza do que possamos inventar que formos, com os outros todos, cada um à sua maneira.
Talvez precisemos da paz, apenas, como língua comum."

Que bonito... "A paz como língua comum".

Julgo que dá para perceber porque é que me encontro tão sensibilizado pela atitude da Redacção do JA, e porque é que considero que os nossos textos não têm "nível intelectual" para serem publicados numa revista/Jornal de tão alta qualidade.

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